Idéia para uma mesa (RPG) de terror:
THE SLEEPING DEADS:
(Sistema: Não especificado. 3-5 JOGADORES)
ANTES:
Um homem acorda repetidamente com pesadelos que ele não consegue se lembrar extremamente assustadores.
Sua mulher já o abandonou, ele está com problemas sérios de controle da raiva e tem bebido mais do que seria recomendável. Ele precisa de ajuda, e é urgente.
O Paciente em questão não é rico, mas tem algum dinheiro guardado e resolve doar uma quantia razoável (algo em torno de 300.000 dolares) ao instituto que resolver o seu problema.
Definhando a olhos vistos, ele contacta psiquiatras, psicólogos e neurologistas, em vão.
Desesperado, ele procura um setor de pesquisa em parapsicologia de uma universidade. Lá, uma pesquisa e um grupo de estudantes (no caso, os jogadores da mesa) estão desenvolvendo um sistema experimental de E.O.C. (Estado Onirico Compartilhado) onde um profissional penetra no sonho do paciente, compartilhando as ondas alphas do sono R.E.M. (ou qq bulshit pseudo-cientifica à escolha). Em suma, um equipamento que permite entrar nos sonhos de outras pessoas (vários filmes e livros podem servir de apoio aqui).
O responsável pela pesquisa, o controverso Prof. Dr. M. Resmê (anagrama de mesmer) está com sérias dificuldades financeiras em sua pesquisa, e a doação, modesta mas ao mesmo tempo preciosa, pode ser o que ele precisa para garantir o funcionamento de suas pesquisas até conseguir provas mais convincentes.
OS PERSONAGENS AGEM:
Ao aceitar o paciente e testá-lo em sua máquina, ele entra em coma, junto do mesmo, e as tentativas de desligar qq um das máquinas (com trocentos fios) de E.O.C. pioram os sinais clinicos.
O problema é que a pesquisa NÃO foi autorizada pela Universidade, e se houver qualquer problema os registros do professor e dos alunos corre o risco de ser caçado.
(Se os jogadores ficarem muito de encheção de saco, envie uma mensagem pelo monitor da máquina "Venham me salvar!" ou algo assim sutil. Deixe um numero de capacetes sobressalentes igual ao numero de jogadores (uma dica "sutil" de que eles devem entrar na O.E.C. tbm).
Deixe um faxineiro cuidando dos corpos em coma induzido com instruções claras sobre o que fazer.
Descreva o faxineiro como um sujeito tranquilo, de voz pausada, que está sempre pelo laboratório, mas que já trabalhou como enfermeiro.
Ele promete cuidar dos personagens enquanto eles entram nos sonhos.
Se algum jogador resolver que ele vai ficar fora, cuidando dos outros, invente algum motivo para ele ir junto, do tipo "vocês sabem que o professor irá recisar da ajuda de todos".
Todos os pacientes entram em máquinas de coma induzido leve, e adormecem.
----
Sonhos dentro dos sonhos:
Descrição padrão para entrar em sonhos é a sensação de estar caindo, mas se preferir, narre algo como uma forte contração muscular, sensação de choque térmico, ou um zumbido similar ao grito de um pássaro.
Todos os personagens se encontram em um parque em um domingo, com algumas imagens bizarras.
Crie cenas oniricas diversas, como imagens inspiradas em Escher ou Edwarg Munch, uma musica insistente (cantarole um trecho de forma desafinada), Um balão carregando uma menina voadora ou um homem de chapéu cujo rosto nunca pode ser observado. Descreva tudo com muitas cores, e vá substituindo tudo por cenas com menos cores e finalmente em tons de trevas e claridade.
TUDO o que for lido dentro do sonho estará embaralhado (é neurologicamente impossivel ler dentro dos sonhos, com raríssimas exceções), etc.
Seja como for, desenvolva a história para que os personagens persebam o seguinte: 1) Não podem voltar por onde vieram.
2) As coisas vão ficando de engraçadas para, gradualmente, terríveis. Bonecas cheias de besouros, carrochos no colo de um dono pingando sangue, em uma cena familiar onde antes havia festa agora os convidados beberam e estão tentando matar uns aos outros, pianos no navalhas entre as teclas, uma mulher grávida tem seu corpo explodindo e sendo estrangulada pelo intestino, Um palhaço aperta um nariz e sai sangue dele, etc.
Gradualmente, as coisas ficam sombrias e a musica repetida é cada vez menos sonora e cada vez mais cantada como se fosse escárnio aos personagens.
Em ALGUM PONTO ELES OUVEM A FRASE
O problema é que a pesquisa NÃO foi autorizada pela Universidade, e se houver qualquer problema os registros do professor e dos alunos corre o risco de ser caçado.
(Se os jogadores ficarem muito de encheção de saco, envie uma mensagem pelo monitor da máquina "Venham me salvar!" ou algo assim sutil. Deixe um numero de capacetes sobressalentes igual ao numero de jogadores (uma dica "sutil" de que eles devem entrar na O.E.C. tbm).
Deixe um faxineiro cuidando dos corpos em coma induzido com instruções claras sobre o que fazer.
Descreva o faxineiro como um sujeito tranquilo, de voz pausada, que está sempre pelo laboratório, mas que já trabalhou como enfermeiro.
Ele promete cuidar dos personagens enquanto eles entram nos sonhos.
Se algum jogador resolver que ele vai ficar fora, cuidando dos outros, invente algum motivo para ele ir junto, do tipo "vocês sabem que o professor irá recisar da ajuda de todos".
Todos os pacientes entram em máquinas de coma induzido leve, e adormecem.
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Sonhos dentro dos sonhos:
Descrição padrão para entrar em sonhos é a sensação de estar caindo, mas se preferir, narre algo como uma forte contração muscular, sensação de choque térmico, ou um zumbido similar ao grito de um pássaro.
Todos os personagens se encontram em um parque em um domingo, com algumas imagens bizarras.
Crie cenas oniricas diversas, como imagens inspiradas em Escher ou Edwarg Munch, uma musica insistente (cantarole um trecho de forma desafinada), Um balão carregando uma menina voadora ou um homem de chapéu cujo rosto nunca pode ser observado. Descreva tudo com muitas cores, e vá substituindo tudo por cenas com menos cores e finalmente em tons de trevas e claridade.
TUDO o que for lido dentro do sonho estará embaralhado (é neurologicamente impossivel ler dentro dos sonhos, com raríssimas exceções), etc.
Seja como for, desenvolva a história para que os personagens persebam o seguinte: 1) Não podem voltar por onde vieram.
2) As coisas vão ficando de engraçadas para, gradualmente, terríveis. Bonecas cheias de besouros, carrochos no colo de um dono pingando sangue, em uma cena familiar onde antes havia festa agora os convidados beberam e estão tentando matar uns aos outros, pianos no navalhas entre as teclas, uma mulher grávida tem seu corpo explodindo e sendo estrangulada pelo intestino, Um palhaço aperta um nariz e sai sangue dele, etc.
Gradualmente, as coisas ficam sombrias e a musica repetida é cada vez menos sonora e cada vez mais cantada como se fosse escárnio aos personagens.
Em ALGUM PONTO ELES OUVEM A FRASE
"Revas pri la mortintoj?"
(Sobre o que sonham os mortos em esperanto - segundo o google tradutor)
...Dita, claro, por um corvo.
Em algum momento eles encontrarão um oráculo (oráculos são sempre cegos), um soldado romano com os olhos devorados por um corvo ("Revas pri la mortintoj?", ou, se estiver de bom humor "Never More!". Ao espantar os corvos ele fala sobre a sua vida, como enfrentou barbaros e como foi ferido e ficou dias delirando em uma cova no oeste de Roma. Ele deseja voltar a ver a mulher e a filha. Diz que morreu, mas não sabe se estava acordado ou dormindo quando isso ocorreu.
Diz também que teme acabar como Orpheu, saido do inferno, mas despedaçado, ou que deseja o sangue de uma virgem para voltar a enxergar (essa frase é só para confundir).
Ao lado dele há uma poça de água, onde é possível ver de cima a sala onde eles estão. De lá é possivel ver o faxineiro apagando cigarro nos personagens, lambendo a boca de uma personagem feminina (ou homem), enfiando a mão na calça e dando para um dos comatosos cheirar, etc (qq coisa que não envolva assassinato).
Em algum ponto eles chegam a um castelo, que dentro, é uma biblioteca imensa, onde todos os livros estão em branco.
As páginas dos livros são asperas, como se fossem lixas, e alguns livros parecem encardenados com arame farpado. Agora, olhando bem, o local se parece, um pouco, também como um campo de concentração.
A biblioteca tbm é um labirinto.
O guardião é um imenso cérebro que tem tentaculos que dão choque ou uma mulher que vomita corvos. Na biblioteca, em um canto está o velho professor Dr. M. Resmê, com um saco plástico enfiado sobre a cabeça.
Ele revela que o paciente está sonhando os sonhos dos mortos, e revela o significado da frase. Aparentemente o paciente está servindo de para-raios de sonhos perdidos, os sonhos de pessoas que morreram dormindo e nunca foram despertados.
Para sair dali eles devem entrar em uma imensa sala cheia de bolas de vidro cheias de sangue e passar sem tocar em nenhuma (cada uma estourada será um vaso sanguinio que explodirá no mundo real - um numero x de falhas mata o paciente. Cada balão explodido provoca temores e gritos terríveis, além de enjoô nos personagens.
Na sala segunte estao em um ambiente escuro, aparentemente de chão de pedra, com alguém muito velho deitado ali. a voz é rouca, mas ela diz que seu sonho é nascer outra vez.
Os personagens saem por uma porta (Jungiano, isso), há um forte brilho e eles se encontram despertos outra vez (todos, incluindo o paciente.
O FINAL
Eles pede que você sussurre o nome de uma pessoa viva para sonhar com ele, uma vez mais. Ao fazerem isso (provavelmente com o faxineiro) eles acordam, um a um, sala, com o faxineiro estebuchando e gritando. Ao final ele diz "acordado..." e morre, com a cabeça explodindo em sangue.
Ao lado dele, a frase (para garantir que eles acordaram) escrita em sangue (Ele comeu os próprios dedos):
"Se o Despertar é a Morte do Sonho, para onde vão os sonhos,
(Sobre o que sonham os mortos em esperanto - segundo o google tradutor)
...Dita, claro, por um corvo.
Em algum momento eles encontrarão um oráculo (oráculos são sempre cegos), um soldado romano com os olhos devorados por um corvo ("Revas pri la mortintoj?", ou, se estiver de bom humor "Never More!". Ao espantar os corvos ele fala sobre a sua vida, como enfrentou barbaros e como foi ferido e ficou dias delirando em uma cova no oeste de Roma. Ele deseja voltar a ver a mulher e a filha. Diz que morreu, mas não sabe se estava acordado ou dormindo quando isso ocorreu.
Diz também que teme acabar como Orpheu, saido do inferno, mas despedaçado, ou que deseja o sangue de uma virgem para voltar a enxergar (essa frase é só para confundir).
Ao lado dele há uma poça de água, onde é possível ver de cima a sala onde eles estão. De lá é possivel ver o faxineiro apagando cigarro nos personagens, lambendo a boca de uma personagem feminina (ou homem), enfiando a mão na calça e dando para um dos comatosos cheirar, etc (qq coisa que não envolva assassinato).
Em algum ponto eles chegam a um castelo, que dentro, é uma biblioteca imensa, onde todos os livros estão em branco.
As páginas dos livros são asperas, como se fossem lixas, e alguns livros parecem encardenados com arame farpado. Agora, olhando bem, o local se parece, um pouco, também como um campo de concentração.
A biblioteca tbm é um labirinto.
O guardião é um imenso cérebro que tem tentaculos que dão choque ou uma mulher que vomita corvos. Na biblioteca, em um canto está o velho professor Dr. M. Resmê, com um saco plástico enfiado sobre a cabeça.
Ele revela que o paciente está sonhando os sonhos dos mortos, e revela o significado da frase. Aparentemente o paciente está servindo de para-raios de sonhos perdidos, os sonhos de pessoas que morreram dormindo e nunca foram despertados.
Para sair dali eles devem entrar em uma imensa sala cheia de bolas de vidro cheias de sangue e passar sem tocar em nenhuma (cada uma estourada será um vaso sanguinio que explodirá no mundo real - um numero x de falhas mata o paciente. Cada balão explodido provoca temores e gritos terríveis, além de enjoô nos personagens.
Na sala segunte estao em um ambiente escuro, aparentemente de chão de pedra, com alguém muito velho deitado ali. a voz é rouca, mas ela diz que seu sonho é nascer outra vez.
Os personagens saem por uma porta (Jungiano, isso), há um forte brilho e eles se encontram despertos outra vez (todos, incluindo o paciente.
O FINAL
Eles pede que você sussurre o nome de uma pessoa viva para sonhar com ele, uma vez mais. Ao fazerem isso (provavelmente com o faxineiro) eles acordam, um a um, sala, com o faxineiro estebuchando e gritando. Ao final ele diz "acordado..." e morre, com a cabeça explodindo em sangue.
Ao lado dele, a frase (para garantir que eles acordaram) escrita em sangue (Ele comeu os próprios dedos):
"Se o Despertar é a Morte do Sonho, para onde vão os sonhos,
quando o sonhador morre dormindo?"
O paciente se mostra calmo, e agradece a equipe, dando um cheque ao professor, que está suado, mas bastante feliz.
Quando os personagens saem, um deles vê um reflexo em um espelho. Nele é possível ver a imagem da sala rapidamente mas com outra imagem:
Os personagens estão com os corpos totalmente abertos e há muito sangue.
O assassinato foi cometido pelo faxineiro. Um policial está algemando o psicopata, e ele diz para outro colega:
-Um maluco, matou os estudantes que estavam sedados.
- Que espécie de pesquisa eles faziam aqui? Seja como for, pelo menos eles morreram dormindo...
XXX
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