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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Star Wars: Cibernéticos 1

Como alguns leitores devem ter reparado, sou um fanático por literatura e ambientações cyberpunk.
E também por Star Wars.

Assim, é natural compreender porque o tema de juntar ambos os gostos existe.

A nova (e bacana) versão de RPG de Star Wars, da linha "Fronteiras" e afins, tem uma sessão só sobre implantes cibernéticos. Boas ideias e jogabilidade para jogadores interessados no tema e que, em termos de jogo, com regras bastante funcionais.

No entanto, como fã do sistema D6, ainda prefiro o classicão para mestrar, por questões de estilo e gosto, sem falar de estar bem mais acosntumado com o sistema clássico.

E fui xeretar entre os meus livros da D6 o que havia a respeito dos "prospéticos". O que achei em "Cracken´s Rebel Field Guide" é bem interessante e me deu algum mateial patra pensar em minhas campanhas.

O livro, de modo geral, resume o funcionamento de diferentes equipamentos em uma página cada. Armas, veiculos, sinalizadores, prospéticos, etc.

O livro é tão bem-feitinho que, aparentemente, tem sido tratado de forma canônica pela Disney (o exemplo dado é 0 XX-23 Tracker, que foi chamado assim em um episódio de Rebels, aquele dispositivo de seguir naves mesmo em outros locais após viajarem pelo hiper-espaço).
A discussão é que o aparelho, por ter sido nomeado originalmente neste livro, o torna "cânonone")

Pois bem, na pg 4 do livro o autor disserta um pouco sobre prospéticos. Além de regras para calculo de perda de "humanidade" (que levam, eventualmente, ao lado negro da força), o texto traz uma breve, porém útil, discussão sobre o uso de substitutivos mecânicos em corpos biológicos.

Relata o livro que tais prospéticos são considerados um tanto ofensivos e que, aos olhos do cidadão comum, tornam seus usuários "menos vivos". Esta  é, além de uma excelente justificativa para não se ter muitos "cyberpsicopatas" rodando pela galáxia, algo que, parando para pensar, faz todo o sentido na filosofia da ambientação.

Primeiro porque define porque Luke ter escolhido uma mão de aparência comum (e só os amigos mais próximos saberem a respeito), escondendo com uma luva a mão com a pele danificada após o incidente com o Jabba. Ainda que criminosos se importem menos com o que terceiros pensam a respeito, cem teoria os personagens são cidadãos com algum sentimento de pertencerem à sociedade galática e  natural e compreensível que atentem a este tabu.

Em termos de jogo os prospéticos aumentam os riscos de uma "tentação para o mal" (similar à perda de humanidade de cyber-2020), e não é nada ruim que uma regra assim ajude a manter o foco dos personagens na ambientação mais "retrô" na qual foi, em grande parte, pensada.

No entanto, esse conceito faz muito sentido se pensarmos na Força e no que a mesma significa para a maioria da população galática.

Sendo a Força uma "energia que permeia e liga os seres vivos. Que deles se alimenta e que a eles retorna. Dentro desta perspectiva, é simplesmente genial que uma pessoa com implantes cibernéticos (seja humano, wookie ou o que for) seja vista como "menos viva", porque nela menos energia do universo circularia, e dela menos emanaria.

Claro que, do ponto de vista cético, isso é bobagem. Vader era, literalmente, uma máquina de matar embebida de força, e seus inumeros implantes em nada parecem ter diminuído seu poder. Mas entender que o cidadão comum tenha esta perspectiva faz um tremendo sentido para mim.

Assim, implantes, principalmente os que trazem melhorias quaisquer, são uma espécie de abominação paras fins de jogo e uma forma de balancear um grupo de personagens a ficarem bombados demais, o que estraga parte do balanço de um jogo. O "Craken´s" traz algumas regras a respeito, e recomendo a leitura disso para mestres e jogadores que se interessarem.

Como muita gente não tem acesso ao livro, minha sugestão é: Para cada "nivel" de melhoria que um implante trouxer, dê ao jogador um ponto de Dark Points (D6).
(Brega Presley)
Na parte dois vou trazer algumas ideias de implantes e prospéticos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

STAR WARS: Curtas Sugeridos 1

Rogue One estreia em menos de duas semanas e, por conta disso, resolvi repassar alguns curtas de sugestão nos próximos dias para vocês.

Particularmente sou um fã que não se empolgou muito com o Episódio 7. Achei que faltou fôlego e achei o Lyle Ren particularmente goiaba, mas sei que sou minoria nesse caso. Seja como for, torço para que os proximos sejam bons e estou particularmente curioso para ver o que fizeram em Rogue One.


Há um número inesgotável de curtas, dos bons aos bem ruins, e sinta-se à vontade para não gostar de denuhm dos que listei,m oui mesmo para sugerir outros.

Como outros autores do Blog são grandes fãs de SW, pode até mesmo acontecer de algum deles se animar e fazer a própria lista.


Abraços!

1) Star Wars: The Lost 1980's Anime

Nitidamente de humor, o video mostra  o que seria um trailer de star Wars se fosse um anime dos anos 80. Destaque para a mão do Luke, que é uma idéia danada de boa para uma mesa de RPG.


2) LANDO CALRISSIAN - BLACKSTAR WARRIOR
O meu preferido, o filme faz uma brincadeira com uma versão "blaxplotation" de Star Wars e coloca Lando em seu devido lugar, como o cara mais "cool" da galáxia e contra as forças imperiais.

Usei como parte de minha campanha alternativa, mas ao contrário de Tie Fighter, achei o curta quando procurava material já para uma mesa blaxplotation de Star Wars.

Quem não quiser ver os 15 minutois inteiros (o filme é divertido, mas as atuações são sofríveis) veja só o trailer aqui: COOLER THAN CAPTAIN KIRK

3) HARDWARE WARS

Feito no final dos anos 70, está um tanto datado, mas ainda tem boas piadas e dá para divertir.

4) TROOPS

Também datado, se considerarmos que foi feito em cima de programas como "COPS", que mostraravam o "dia a dia" de policiais.

5) TIE FIGHTER SHORT FILM


Animação em estilo "anime", de excelente qualidade, foi realizada com verba de fãs e ficou excelente. O anime ilustra um combate entre as forças imperiais e a Aliança . Do lado imperial o comandante Gaunt e seus pilotos, particularmente brilhantes, destroem as forças da escória rebelde.

Este curta me inspirou para a minha campanha de "Iron Wings - Ases do Império" que contava uma campanha deste almirante (transformado em sobrinho do falecido Tarkin) e seus pilotos em uma campanha contra rebeldes e de vingança contra Vader, considerado por eles como um traidor do Império e bruxo que envenenava a mente de Palpatine.

Mas para mais informações ofixiais sugiro procurarem o pdf "Tie Fighter Project Materials" que tem umas 8 páginas de perfil dos principais personagens , nomes dos cruzadores imperiais, etc.

Se você for um dos poucos que nunca assistiu, assista. Vale a pena cada detalhe de cada cena.

6) DARTH MAUL: APPRENDICE


Este curta, com algumas coreografias particularmente bem-feitas, tenta contar um pedaço do treinamento de Darth Maul.

É bom o suficiente para se pensar em uma aventura one-shot usando o grupo que ele enfrenta (pensem nisso para sua mesa). E isso vale para inicio de uma campanha, mudando parte fudamental da trilogia 1, 2 e 3 (em um "o que aconteceria se Darth Maul fosse morto antes do Episódio 1) ou o final de uma campanha, com jedi tentando investigar meses ou anos antes já indicios de que algo errado estava ocorrendo na galáxia.

Pensem nisso.

Aguardem a postagem: STAR WARS: Curtas Sugeridos 2, nos próximos dias.

Brega Presley











sábado, 26 de março de 2016

Star Wars: Nem Império, Nem Republica - "Black Tentacle"


Eventualmente os jogadores podem querer participar de um grupo em SW que não seja nem "Aliança/ Republica/ Resistência e nem Império/ Sith /Nova Ordem.

Alguns que acompanha o atual Rebu politico no país podem se identificar com o que eu digo: Simplesmente é possivel discordar de um dos lados sem concordar com o outro.

Pensando nisso, criei uma "terceira via" para a ambientação, que pode ser usada em qualquer das principais eras.

Trata-se do Tentáculo Negro. Abaixo seu manifesto: 

Nós somos o Tentáculo Negro. ou O Movimento.

Negro porque quando a luz de um dos lados tenta jogar uma "luz" e classificar o movimento de algum modo, ele desaparece, escondendo-se em outro lugar. O Movimento é versátil e adaptativo, nã se prendendo a uma organização aberta ou secretamente hierarquizada ou militarizada como a Aliança Rebelde ou o Império Galático.


Tentáculo porque fluida e não-humana. Sim, apesar da aliança se dizer pan-especies, os principais líderes e vozes permanecem sendo humanos. Pode ser coincidência ou não, mas melhor deixar claro, já em seu símbolo, que  as outras espécies galáticas podem, ali, encontrar voz e protagonismo em suas ações.

Nossa forma é a espiral porque entendemos que de pequenas ações grandes forças podem ser colocadas em andamento.


E nós somos muitos.

Somos o operário de grandes espaçonaves que jamais deixará seu planeta natal, exceto em seus sonhos.
Somos a Intelectual cuja família foi fuzilada por blasters por oyusar criticar um ou outro lado da guerra.
Somos os orfãos que teve pais presos e desapareceram quando a soldadesca chegou.
Somos o Zabrak cujos estudos sobre história sith resultaram em sua expulsão da Ordem.
Somos o Sith que se recusou a exterminar inocentes.

Somos a fome nos planetas periféricos, a escrava de um Hutt usada como pagamento por um contrabandista.
Nós somos o resto. Os esquecidos.


E nosso grito há de ecoar longe mesmo no vácuo.

Não temos líderes, não temos rituais de iniciação, não temos heróis.
Nós somos.


E se você quiser ser alguma coisa que não uma marionete imperial ou um cerebro lavado de um republicano, sejam  um tentáculo. Defina suas prioridades e como e contra qual opressão galática deseja se ver livre.

Nossas únicas condições são: Não uso meios autoritários ou prive terceiros de sua vida se não for para auto-defesa ou defesa direta de terceiros. Não entregue outro tentáculo, nem sob tortura, e não compactue com as forças que querem dizer a vocês como devem viver as vidas em seus planetas.

Enquanto houver um ser-vivo excluido, npos estaremos com ele.
Enquanto houver um governo arbitrário, nós nos oporemos a ele.

Enquanto houver uma causa justa, nós nos uniremos a ela.
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Organização:
Decentralizado, cada mesa de jogadores é ua "célula" ligada ou não a um punhado de outras, com objetivos próprios, que vão desde fins locais (retirar o planeta da Republica, império, federação do comércio, etc).

Origem: Ninguém sabe ao certo. Recentes ações de ataque a organismos de autoridade na rgião tem sido alvo de ataques. Um dos capturados foi pego com uma tatuagem de um tentáculo negro, o panfleto acima transcrito, e  ele mais nada revelou nem mesmo sob tortura.

Cabe ao grupo e ao mestre identificar o Tentaculo como um novo inimigo a ser combatido, ou uma alternativa de plot a servir de guia para as aventuras.

É com vocês, e estou deixando bem aberto de propósito.
Abraços

Brega Presley

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

COMO IDENTIFICAR UM VERDADEIRO FÃ DE STAR WARS

Muitas postagens e afins tem surgido defendendo que "verdadeiros fãs de Star Wars" isso ou aquilo.

Pessoalmente, sempre achei isso patético, mas como tem gente que precisa se afirmar, de bom grado, recebam minha ajuda:

(postada inicialmente na minha timeline do FB):

Então, vamos parar de encher o saco de quem começou a gostar agora de Star Wars ?
Fã que é fã só pode se nomear assim se tiver ao menos dois dos itens abaixo:

-Uma tatuagem do Jar Jar Binks no braço fazendo "coração" com os dedos.

-Só se comunicar na linguagem Wookie

-Tiver um adesivo "Meu outro veiculo é a Milenium Falcom" no vidro do carro

-Ter fotos provando que foi a todas as entrevistas de emprego como cosplayer de piloto rebelde

-Tenha tentado usar o "truque mental Jedi" com um interesse amoroso que não gosta de SW dizendo "Sim, você gosta" e gesticulando com os dedos para reforçar.

-Não cometa infrações no trânsito por medo de ir para o lado negro da força (ou , como o Daniel D. apontou, cometer infrações PARA IR para o lado negro)

-Faça sexo imitando sabres de luz quando o bingulim se movimenta. (Chamar o "amigo" de "Darth Vader" e assobiar a Marcha Imperial na hora do ato, tbm vale).

-Tenha um mandato de restrição solicitado por um dos atores dos filmes.

-Tenha queimaduras de frio ao tentar se congelar como Han Solo.

-Ter cotado os dedos do pé para ficar igual ao Yoda. E ter duvidas se eram 3 ou quatro e ter feito um numero de dedos diferente para cada pé.

-Leite de Bantha na geladeira.

-Ao menos um amigo que teve parte do corpo arrancada por um sabre de luz.

-Video provando que na própria cerimônia de casamento disse "Tenho um mal pressentimento sobre isso!".

-Um carro flutuante.

-Fetiche sexual por pessoas vestidas de Ewoks.

O resto de nós é modinha, então sejamos menos chatos.

Brega Presley, adepto do Lado da Discordia da Força.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Uma NOVA estrela da Morte? Porra, Jar Jar Abrahms!

De acordo com a moçada do Galaxia Nerd J, J. Abrahms falou sobre a nova trama. E entre uma ou outra idéia interessante, essa idiota:

Uma...Nova...Estrela...da...morte???? Ah, essa me desanimou! E chamada de "Starkiller"? Gwente, atodo mundo mais ou menos fã já sacou a referência, mas precisam nomear tudo com essa porra de nome?

Tipo assim, imagino como foram os dialogos imperiais:


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O Imperador e um acessor na sla do trono, alnguns anos antes da construção da PRIMEIRA Estrela da Morte:

 General Genérico:"Oh, como vamos assegurar nosso dominio, caro Imperador?
Palpatine: Fácil usamos todos os nossos recursos extras para...
G.-Mais cruzadores?
P-Não..
G- Refazemos o projeto de clones, com margens de segurança maiores?
P.-Não, vai que clonam o Jar Jar Binks, é só...
G. -Caças com escudos?
P. -Não, cacilda, uma estação espacial do tamanho de uma lua! Vamos chamar ela de PRIMEIRA ESTRELA DA MORTE!
N.G.  -Hã... então tá. Mas porque primeira? Vai ter outra?
P-Sim!, quer dizer, não ! Ah sei lá, o nome é maneiro!
G.- Não seria melhor "Lua da Morte? Só perguntando. Heim, hã, meus pescoço...arrrghhh!
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Alguns meses após a Batalha de Yavin, outra vez na sala do Imperador:

Palpatine: Então, sennhor General, decidi construir uma SEGUNDA Estrela da morte!
Novo General: -Mas a primeira não foi uma idéia de merda, digo, ruim, Imperador?
P.-Ah, mas essa sera 4 vezes maior (e 4 ao cubo mais cara, mas tudo bem)!
NG.-E quando fica pronta?
P.-Bom, não fica, a gente chama os rebeldes para atacarem antyes, revelando os planos de construção e ensinando como destruir o escudo em terra!
N.G. -Heim???
P.-Ah, eles vao cair como patinhos! E se deixarmos o caminho até os geradores abertos, aposto que vão perder caças lá dentro. Genial! Ainda mais se eu ficar lá para atrair mais e mais rebeldes! Puta que o paril, como sou genial!!!! O que achou??? Conta, conta!
N.G. Posso ser sincero? Achei uma deia de merd... Heim, hã, meus pescoço...arrrghhh!!!

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30 anos depois:

Novo Vilãosão de SW:-Então o problema da Estrela da morte I e II é que não eram grandes o suficiente! Vamos fazer ela maior! Assim, em vez de perdemos um planeta inteiro de recursos, explodimos a ESTRELA e perdemos um sistema solar de uma vez!"!!!

Novo Novo General Genérico: Ah, pra puta que o paril,!! E se enforca com o cadarço da bota.

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FALA SÉRIO!!!!
Vamos e venhamos, estarem em luta contra esse bando de estúpidos e não terem vencido ainda, mostra que os rebeldes são o exército mais boçal da Ficção Científica.

Até os Ewoks mandavam melhor.

Espero que isso funcione, porque essa reciclagem de idéias é triste!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Luke Skywalker Virou um Sith? (E outras teorias bizarras)

Moçada, tem rolado a teoria de que Luke está sumido porque virou um sith ou similar (siths, afinal, não existem mais).

Na boa?

Teoria meio furada.

Luke Skywalker cumpriu seu karma mitológico na trilogia original. Ele não apenas nfrentou seus medos, como, como qualquer herói clássico, sofreu tentações de suas proprias emoções e as venceu.

A trilogia inicial acaba com o cara redimindo o próprio pai (e a si mesmo, livrando a ele e a irmão de um destino cruel) recusando-se a servir o Imperador.

Seria uma bobagem forçar a mão fazendo com que nesse hiato de 30 anos (na ficção) ele tivesse se virado para o mal. Primeiro, porque não faria sentido.

E segundo, porque isso é um negócio. Eles não iam arriscar, desnecessariamente, irritar fãs mais antigos fazendo isso. É uma aposta incerta e a Disney, ao contrário de G. Lucas, não dorme no ponto.

Minha teoria pessoal é de que ele será capturado em algum momento, e precisará ser resgatado. Isso porque, completando o ciclo dos três personagens principais da trilogia clássica, Leia precisou ser resgatada, assim como Han. Mas não tenho dado algum para embasar meu chute.

Uma teoria que curti nos comentários deste BLOG sobre Luke ser um sith, é a de que Kylo Ren é filho de han e Leia, sendo treinado por Luke e caido para o lado negro.

Isso explicaria o seguinte:

PRIMEIRO a forte identificação do vilão com Vader. Afinal seria avô do cara.

E segundo, o porque de Luke não ter montado a Academia Jedi, como no universo Expendido. Desiludido o cara teria se isolado e deixado de treinar outros Jedi.

Fora isso, explicaria a fala do Luke "a força é forte em minha familia".

Outra coisa e que quem narrou o primeiro trailer foi  que teremos um vilão feito por computação gráfica e vivido pelo ator Andy "Smeagol" Serkis:   Lider Supremo Snoke. Dificilmente esse cara não será um desafio para Luke como Vader foi para Kenobi. Se ele vai sobreviver e a batata será passada para o Finn e Cia resolverem, aí já não sei nem chutar.


Teorias mais bizarras:



Rey x Ren: Podem não ser nomes similares por coincidência. Mas, de novo, isso é chute meu. Mas outra possibilidade são ambos serem irmãos, tipo "Luke / Leia" (Uma cena "No, I´m your brother ... "nooo it´s impossible" seria péssima, e  vai ficar parecendo novela de quinta categoria, mas tudo é possível).

Ren seria EZRA de Rebels:  Eles são parecidos, vamos combinar, mas.... Ezra tem uma idade próxima a de Luke. Ambos eram adolescentes poucos anos antes de Yavin, e Ezra seria, ainda que ligeiramente mais jovem que Luke, no minimo um quase cinquentão.  Pode ser um filho de Ezra, ok. Mas o próprio? Nhéee.


CHEWIE MORRE! Essa cena deu o que falar. E de fato, o torax com alguns pelos saindo e o que parece um cinturão similar ao de Chewbacca parecem com o da foto. MASSSS, de novo, apesar de Chewie ter siudo o primeiro a morrer no universo expandido, é um risco matar um personagem assim em um primeiro filme. Mas repare que o rosto do morto parece uma mascara, não um rosto de fato. Além disso, uma roupa desgastada poderia ter aqueles pelos soltos e o metal não parece regular como no Chewie. Meu chute é que é um  negociador de quinquilharias na cena dela em uma torradeira pelo deserto (teaser 1) que vi em algum canto, Rey iria procurar o cara e ele seria morto.

Enfim, chutar é fácil, mas vamos aguardar o filme para ter certeza.
Até lá, não confiem em nenhuma teoria de internet. Nem nas minhas.

Braços

Brega.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mendigos da Força: Jedis Sem Sabre de Luz

Uma das coisas interessantes nos Ronin era o fato de usarem Katana sem serem exatamente Samurais. Muitos, por fome e necessidade, vendiam suas espadas para sobreviver a mais um inverno, o que significava, em termos práticos, praticamente abandorem suas pretensões de viverem novamente como empregados de um Daymio.

Quando penso que o sabre de luz é a arma mais simbólica de um Jedi, mesmo que do lado negro da força, fico imaginando como seria um personagem sem uma arma dessas.

No Universo Expandido (legends) os sabres são feitos de cristais raros que são fundamentais para a produção do feixe de energia que constituem o sabre. E se considerarmos que os jedi vivam como monges, mas que muitas vezes seus familiares poderiam passar necessidades, u objeto caro como este seria algo que, em vez de representar um simbolo de honra seria, em determinadas condições, um simbolo de excessivo apego material.

Aí fica minha pergunta: E um jedi que não tivesse dinheiro para conprar um cristal e montar um sabre? Ou um que, por necessidades quaisquer, tivesse precisado vender o próprio.

A Ordem Jedi proveria outro nessas condições? E nestes casos haveria punição ao jedi que vendesse seu sabre? Haveria um comércio de colecionadores desejando estas armas raras? São perguntas que dão bons subplots em aventuras.

Para ajudar, contribuo com algumas sugestões de razões pelas quais um Jedi não teria um sabre de luz. Opção pouco paletável para a maioria dos jogadores, mas que alguns podem julgar interessantes como desafio.



I) Sabre Vendido: Talvez a arma tenha sido vendida em um momento de fraqueza do personagem. Ou porque Ordem, em um momento de dificuldades financeiras (pré- Expurgo) ou como forma de pagar uma passagem só de ida para se esconder do Imperador e seu cão de caça, o assustador Lorde Sith Vader. Quem sabe o personagem  tenha tido uma razão nobre para fazer isso, como pagar o tratamento e cuidado de alguém próximo a ele. O fato é que ele não dispõe de tal arma no momento. E isso pode fazer falta.

II) Um Jedi Deve Bastar a Si Mesmo: Uma outra escola de usuarios da força ou uma outra filosofia pode considerar que o sabre é uma arma de morte, que mancha o valor de um sensitivo da foça ao ser utilizado. Fora isso, o Jedi pode ter recebido treinamento  em tecnicas como telecinese, velocidade e precisão que compensam a ausência do sabre. Estes jedis podem inclusive desprezar os que se dizem do lado da luz mas usam arma tão vil sem se aperceberem de sua contradição.

III) Rejeitado Pela Ordem: Muito cedo, mesmo sendo identificado como sensitivo da força, o personagem pode ter sido rejeitado, com seu potencial não tendo sido corretamente avaliado. De familia sem dinheiro, não teve como adquirir, nem no mercado negro, uma dessas armas raras. E agora sobrevive como pode, usando os poucos talentos que desenvolveu sozinho.

IV) Clone de um Jedi Famoso: Este na verdade é um outro conceito que vou desenvolver em outra postagem um dia, mas imagine que este personagem foi feito "in vitro" por razões desconhecidas. Mesmo tendo ressonancias sensoriais com o jedi original, não tem acesso aos mesmos equipamentos, e precisa desvendar sua origem e sua criação, mesmo sem uma arma elegante para tempos mais civilizados disponível.

V) Cristal Trincado: O personagem, na verdade DISPÕE de um sabre. O problema é que o cristal dentro dele rachou. O personagem é conhecido como um jedi, mas tem de dar desculpas para o não uso do mesmo, enquanto procura, desesperadamente, um cristal substituto.

VI) Sabre Escondido: Como o personagem de "Rebels", o sabre de luz foi guardado e nunca mais utilizado. Por medo de ser descoberto, ou por simples desilusão com este modo de vida, o jedi usa armas diversas, como blasters, agora, e prfere tentar esquecer as habilidades de esgrima que exibiu um dia.

POTENCIALMENTE, estes personagens são melhores para mesas iniciais. Com o tempo o proprio jogador e  o grupo tenderão  a pedir que uma arma tão versátil e simbolica façam parte do arsenal do grupo. Substitua na ficha do personagem o valor de um sabre deste tipo por 25% de seu valor e use a quantia para outros equipamentos.

 Espere algumas sessões para que o personagem volte a ter um sabre (ou obtenha o primeiro), no entanto. Direcione  o jogador, na criação da ficha, a adquirir poderes para seu personagem que possam ser uteis sem um sabre de luz (isso irá variar entre os sistemas D6, D20 e FFC) .

Também é possível fazer o personagem ir adquirindo um sabre por etapas. Descobrir um cristal pode ser encontrado, mais uma ou mais sessões para obter o mesmo, ou até ter dinheiro para comprar um de um comerciante, e mais um pouco de suor para o personagem descobrir exatamente como construir um.
Brega Presley

(Em tempo, tá, o plural de Jedi é Jedi, mas juro que nem perco tempo pensando muito nisso, para desespero de alguns, hahaha)

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Star Wars: Império do Marketing?

Depois de umas postagens de gente bacana como Anésio (New Order) e Encho (Pulse) pelas internets da vida, apesar de ser fã -e vou continuar sendo- de SW, acho que valem algumas observações:
Antes de qualquer coisa, concordo com ambos os citados acima e precisamos parar de confundir ser fã de algo com consumismo desmiolado e, pessoalmente, sempre me incomoda um pouco quando a coisa vira histeria.
Sou fã de Star Wars desde 1982, então com 9 anos, e me mantenho fã até hoje, mas não sou "mais fã" d que ninguém, e nem acho que por eu curtir a ambientação, outras pessoas tenham qualquer obrigação de fazer  o mesmo. Mas vamos lá:
1) Star Wars não é um sucesso ininterrupto de fãs nesses quase 40 anos de existência. No final dos anos 90, por exemplo, a trilogia era considerada "esquisita" pela molecada, e precisaram relançar a trilogia clássica remasterizada e recomputadorizada para re-arrecadar fãs. E isso para manter a marca ativa na mente das pessoas para o lançamento da trilogia 1, 2 e 3. Então não se esqueçam que, por mais adorada que a série seja hoje e na época d primeiro lançamento, que marketing é algo que pode mudar a percepção de um produto, assim como filmes podem envelhecer.
2) Um monte de gente hoje em dia fala mal dos episodios 1 2 e 3. Mas na época que foram lançados (final dos anos 90) a maioria ficava era puta quando se dizia que eram ruins (do mesmo modo que batman 3 e 4 eram péssimos mas amigos batmaniacos ficavam ofendidos quando falava mal). Então, se a vida de nerd fanboy (e fangirl) ensina algo é o seguinte: Nem tudo que o marketing reluz é ouro. Apesar de estar otimista e empolgado com os novos filmes, eles podem muito bem serem uma joça. E tudo bem se forem ruins. O que não dá é para você, ainda no calor dos efeitos de algo a qual foi bombardeado para "aprender a gostar", ter o direito de achar que o amigo que não gostou esteja, necessariamente, errado.
3) O universo expandido tem muita coisa boa, mas tem muita coisa ruim. 
Coelhos caçadores de recompensa, de DOIS filmes dos Ewoks, quadrinhos sobre a vela republica nem sempre bons, livros como "A Estrela de Cristal" que são um lixo, a serie original dos anos 80 "Droids" e por aí vai. Então vamos com calma na empolgação. Tem coisa potencialmente ruim para sair por ai. Georjão teve excelentes idéias ao mesmo tempo que pensou muita idiotice. Nada, do que soube até agora da nova trilogia, indica que será ruim, mas, por outro lado, sejamos sinceros, avançar a estória em 30 anos ou mais e o Império ainda ser o vilão da saga (assim como uma SEGUNDA estrela da morte) pode funcionar, mas pode significar reciclagem de idéias meia-boca. Vamos ver.
4) A mais estupida de todas que vi recentemente: Fãs de SW revoltados porque a saga "Jogos Vorazes" era, segundo uma pesquisa, mais esperada que SW. Porque, afinal de contas, como um blockbuster para adolescentes podia ter tanta gente gostando? Acorda. SW É, em essência, um blockbuster para adolescentes. Não é porque a gente não é adolescente faz teeeempo e ainda curte que a molecada não possa gostar de outras coisas. Menos cabacice.
5) Gente que mistura curtir star wars como forma de se afirmar nerd. Como apontou o Anésio, tem gente que entrou numa vibe consumista sem nem mesmo ser lá tão fã. Não é a primeira vez que isso acontece e não será a última. Mas lembrem-se que ser fã de algo não torna obrigatório ter a lancheira desse treco, e nem ter esse treco, de verdade, faz você ser alguma coisa.
Um pouco de juizo, que as coisas estão ficando caras demais, muitas e muitas vezes sem razão alguma.

6) Essa Imagem...:

...quando comparada a esta abaixo:

Há algo de  sintomático (se não perverso) quando duas imagens tão parecidas em "conceito" (uma pessoa se diferenciando da multidão) representam objetivos tão díspares. Se isso não te faz pensar os problemas da vulnerabilidade a propaganda, não sei o que fará.

Ps: E sim, tbm adoro SW, e  possivelmente também sou fortemente influenciado pelo marketing. Mas pelo menos vamos tentar não nos orgulharmos tanto disso de forma tão acrítica. 

Braços

Brega Presley

domingo, 12 de julho de 2015

Star Wars Blaxplotation: Lando - Hero for Rent


Eu tenho certa predileção por usar abordagens incomuns em meus jogos, sobretudo em Star Wars.
Já fiz muitas aventuras, mas minhas três campanhas preferidas são :

Star Wars Dark Republic: uma campanha na nova república onde os três filmes clássicos são "propaganda política" e Luke, Leia e Cia, heróis clássicos, são perseguidos por uma dissidência, um a um (sempre que jogo alguém prende e depila o Chewbacca. Sempre!).

Iron Wings: Uma campanha com pilotos imperiais como protagonistas (que comentei recentemente AQUI) e voltada mais para o sistema FFG.

E a mais esdrúxula de todas até agora: Uma versão "Blaxplotation" de Star Wars - batizada já de " 
"Black Stars", mas renomeada de "Lando Calrissian: Hero for Rent".

George Lucas comeu bola no primeiro filme e não colocou um único ator negro (haviam figurantes negros em alguns trajes de Stormtroopers, dizem).

Como pegou mal pra caramba, ele criou um personagem - Lando - para  o segundo filme. Mas até hoje  o numero de personagens negros - e orientais - em filmes da série são relativamente bem poucos.

Pois bem, tendo isso como base pensei como seria uma resposta "Blaxplotation" nos anos 70 a isso, e comecei a bolar essa versão de campanha a partir disso.

Os filmes deste gênero eram muitas vezes produções de baixo orçamento, mas que substituiam personagens clássicos - tipicamente vividos por atores brancos, por contrapartidas de atores negros.

Como os filmes eram para uma população que ainda vivia nos anos 70 uma grande dificuldade de acesso a produções com linguagens mais elaboradas em termos de roteiro, a solução para estas produções, muitas vezes, era corresponder a anseios usando filmes com mais violência e cenas com mais apelo sexual que a média hollywoodiana.

O resultado foram filmes com uma originalidade e linguagem muito específicas, que tanto divertem pelos exageros, como por uma experiência, me parece, de liberdade jamais obtida por gerações anteriores - com cenas - imaginem isso em um contexto dos anos 70 - negros descendo a porrada em policiais brancos - em vez do contrário  que ainda ocorria na realidade em grande escala (sim, ainda não é fácil a vida de minorias lá e cá, mas era pior).

Um dos meus filmes prediletos - Black Belt Jones - tem exageros a ponto de ser divertido assistir. E muitas paródias a filmes assim (por exemplo Black Dynamite) foram feitas como uma homenagem bizarramente respeitosa ao esforço que essas produções representavam.

De minha parte - branco azedo classe média que sou - um dos meus cuidados foi o de tentar ser fiel a este espírito e homenagear o gênero, sem deixar de observar que só posso fazer isso até certo ponto.

Fiz o possível para correr atrás de produções "blaxplotaion" para fonte de inspiração, música e visual da época. E, acredito, consegui fazer algo bacana dentro da proposta e que pode dar algumas idéias a outros mestres e jogadores.

A ambientação:
As aventuras tendem a começar em território "seguro" - em geral o bar de Lando criado para esta versão - chamado atualmente de Boogie Wookie (já criei mais nomes que me lembro).

Minha versão do Lando é bem diferente da apresentada em suplementos para D6 como "Empire Strikes Back", sendo meu personagem relativamente similar a uma ficha inicial.

Também peguei diferentes personagens de filmes e universo expandido e modifiquei sem me preocupar tanto com o cânone clássico.

São eles: 
-Capitão Panaka (envelhecido 20 anos e agora um militar aposentado e mandado pela mulher e pelo porteiro que sai de casa para comprar pão e demora para voltar), 

-Finn Calrissian - baseado no personagem que o Bogea fará no futuro - mas aqui como irmão caçula de Lando. Finn é o melhor atirador entre seu grupo de Stormtroopers - e é expulso do exército por ter acertado um tiro de propósito.

-Lincom Windu - filho de Mace Windu - o Jedi mais boca-suja de toda a galáxia

-Dani - uma Zeltron 0- espécie alienigena de pele avermelhada e um tanto lasciva em suas relações pessoais - preferencialmente interpretada por um jogador do sexo masculino- Dani é uma personagem que surgiu nas histórias clássicas de Star Wars e acho sua espécie bem bacana. Os homens e mulheres dessa espécie são sexualmente bastante ativos e curiosos, o que é um contra-balanceamento interessante, mas mais adulto - para a disciplinada sexualidade da série (sim, mesmo considerando a beijação entre Luke e Leia - que só viraram irmãos em Retorno de Jedi - isso não é Game of Thrones, afinal).

-Trash - um exmandaloriano- baseado em um personagem de Knigths of the Old Republic - o peso-pesado do grupo

-Vin#100 (Vincent) - um robosinho simpético do filme "The Black Hole" que a disney fez em 1979 - péssimo por sinal - mas que lembra bem o astromech R2D2 (concidências...)

-Nelith Darmoon - clone jedi de Skywalker. Ela despreza Luke (Luke Starkiller aqui) que virou um Lord Sith com um sabre de luz no lugar de uama das mãos e quer impedi-lo de continuar a praticar o mal.  Nelith era o nome, originalmente, de uma suposta irma de Luke (que passou a ser a Leia depois). Achei que ela se encaixava bem nessa aventura.

-Niobe Nevola - baseada na personagem de Matrix, ela ainda não tem  um backgroud muito desenvolvido, mas pilota infernalmente bem.

-E, claro - Lando Calrissian - Bom vivant, empreendedor e famoso por entre as estrelas por seu estilo pessoal marcante e personalidade magnética.

Na campanha Lando funciona como um herói de aluguel- uma homenagem pessoal a Luke Cage "Hero for Hire" da marvel, que faz boas ações por um preço justo. Odiado pelo império, temido por seus inimigos e amado por suas mulheres, Lando é um homem que é capaz de resolver problemas usando diferentes meios, raramente lineares, e sempre uma pedra no sapato de Darth Vader  e Luke Starkiller.

Depois de uma primeira sessão, meses atrás, onde o Capitão Panaka traiu o grupo de jogadores- este personagem foi promovido a coronel e tem o objetivo pessoal de capturar Lando e seus aliados.

A primeira aventura era, basicamente, resgatar Parmênides - pai adotivo de Dani e ex-mentor de Lando, das garras do império.

Como segunda aventura escolhi uma missão de um resgate de um objeto valioso em um planeta hostil, com uma passagem enorme nos cassinos da "RODA", uma gigantesca estação espacial onde casas de apostas variadas ocorrem.

Na aventura eles caira na burrada de abrir a tela do Ecran justamente quando Panaka estava na ponte de comando e não foram vaporizados por muito, muito pouco.

A aventura de hoje terminou com Lando vendendo informações de uma empresa para outra - O projeto Wookie Imperial- e sendo valorizado entre os Yautjas - sim , os predadores - como cabeça valiosa para decorar uma parede de caçador.

A pegada das emsas envolve artimanhas diversas em relaçoes com NPCs, funk dos anos 70 (e um pouquinho de disco, mas não muito) e cenas um tanto barulhentas e violentas de combate, ainda que em uma vertente heróica como deve ser, dando aos jogadores algumas chances de triunfarem se frem espertos.

Seguem fichas para quem desejar. Lembrando que nada é material oficial e qe as fichas não seguem a linha histórica canônica dos filmes.














domingo, 21 de junho de 2015

IRON WINGS: Propaganda Imperial (Star Wars)

Tenho organizado material para uma campanha de Star Wars usando pilotos Tie como base.
Versão "do outro lado" do Esquadrão Rogue, parte do meu problema é definir como pilotos justificariam a si mesmos seu papel na luta pelo lado dos vilões.


O fato é que absurdos como destruir um planeta inteiro não gerara medo, mas revolta entre os mais de 100.000 planetas, e seria terrivelmente negativo para o império manter uma posição dessas. Mais fácil seria culpar os rebeldes, e mexer com medos de Jedi e Sith na cabeça da população em geral como forma de manter o poder galático algo a ser apoiado.

Daí surgiram algumas idéias, condensadas nessas diretrizes (ver abaixo), bem como outras coisas.

Por exemplo, a criação de um holofilme chamado  "O Bom Jedi" (existe um filme horrivel nazista chamado "O Bom Judeu" que foi usado como justificativa para  o ações como o genocídio), onde um Jedi (não-humano por sinal) seria criado como personagem vil e traiçoeiro, pregando justiça e castidade, mas usando seus poderes para dominar a mente de pessoas jovens e consegui delas obediência.

Os rebeldes, para Imps, são vilões. Baderneiros, agitadores, sabotadores, contrabandistas e a escória que quer acabar com a ordem social galáctica - inclusive explodindo planetas com alguma arma temerária e repulsiva - possivelmente de origem Sith.

Nas HQs de SW tem uma passagem em "Guerras Clônicas" que dois soldados pró-federação discutem como os Jedi são terríveis - raptando crianças, assassinando multidões e cultivando pessoas em tanques (os clones) para servirem como soldados em sua guerra. Um Jedi lembra que isso acontece porque a maioria das pessoas jamais conheceu um Jedi de perto, e quando os vê costuma ser do lado errado de um sabre de luz. Prato cheio para propaganda política e para misturar a imagem deles com a dos terríveis Sith.

Além disso o universo SW raramente faz grandes entradas sobre religiões não - Jedi, exceto para flar sobre misticismos que tendem ao lado negro da força (raras exceções). Usar a religião e a crença da FORÇA como um instrumento de controle, falsamente dotando os inquisidores de uma pureza e correção respeitáveis, certamente não é novidade em nossa sociedade.

O racismo, ou mais especificamente, o "Especifismo" dotando os humanos de "qualidades" especiais seria outra forma - inclusive sugerida oficialmente no Universo SW - de se utilizar de conceitos "nós x Eles" como condução de uma ideologia particularmente Filha da Puta - porém funcional em grandes populações.

A campanha se chama "IRON WINGS" e tem como grupo pilotos diversos (humanos quase todos) envolvidos em um projeto de melhorar a imagem Imperial através de Soldados de Elite. Cada um deles com suas proprias razões para odiar os rebeldes e querer sua destruição.

Vamos às Diretrizes (material absolutamente não-oficial):


As Diretrizes Palpatine:
1# Direitos Galáticos para Humanos Direitos: - Só tem direito a plena cidadania aquele homem ou mulher humanos que cumprem seus deveres cívicos. Baderneiros, contrabandistas, a escória da galáxia, enfim, devem ser tratados de forma dura de modo a não colocarem em risco a saude e o modo de vida do cidadão de bem galático.
2# Não à relações inter-espécies - A Força criou Oton e Ewa e não Oton e Wookie. Nossa especie humana, sendo a mais bem definida e bela dentre todas as espécies galáticas, sempre foi o motor que moveu as engrenagens galáticas. A espécie mais numerosa, mais bem-sucedida dentre todas certamente é a mais evoluida e a mais digna de governar sobre as demais. Fica assim, sendo tratado como o crime de BESTIALISMO qualquer relação sexual ou afetiva entre humanos e quaisquer outra espécie, mesmo humanoides, por toda a extensão do Império. Se fosse natural duas pessoas de espécies diferentes terem relações, uma prole poderia ser concebida nestes casos, o que obviamente não ocorre.
3# A Religião da Força Redentora (RFR) é a ÚNICA religião verdadeira. - Nosso sábio imperador, Palpatine I, deseja que todos possam ser salvos de seus erros e enganos pela força da Força. Diferentemente dos Jedi, agora extintos, nós verdadeiramente prezamos a paz, a todo custo, pela galáxia. Como instrumento de sabedoria e compaixão, estamos enviando inquisidores imperiais aos mais distantes locais para esclarecer e trazer as pessoas para o lado correto da Força. Muitas histórias de terror são contadas às crianças sobre os terríveis Jedi, que invadiam mundos levando morte e destruição. Muitas destas histórias, infelizmente, são verídicas.

4# Um Imperador, Uma Galáxia. Uma Economia: Todos os bens gerados por habitantes da galáxia pertencem ao Imperador Palpatine I. Ele, em sua sabedoria, redistribui o que é produzido para diferentes planetas e colônias para levar prosperidade a todos. Duvidar do Imperador é duvidar da Força que, por bem, colocou nopsso amado líder no poder em nosso momento de maior necessidade - a Guerra Civil de 20 anos atrás. Sejam bons cidadãos e obedeçam a quem só vos quer bem. E paguem seus impostos em dia.

5# Um Stormtrooper é um amigo a quem se pode confiar: Sempre alertas e vigilantes, o braço armado do império tem como símbolo a cor branca de seus soldados, revelando a pureza de seus ideias aprendidos a duras penas em academias. Se conhecer algum sabotador rebelde, confie em seu amigo Stormtrooper que ele ajudará a proteger você e sua família.
6# A Doutrina Tarkin: Subhumanos infelizmente não conhecem outra linguagem senão a das armas. O Grande Moff Tarkin, herói galático difamado pelos tolos e pelos fracos, fez o possível para impedir que a gloriosa Alderaan fosse destruida por uma bomba rebelde. Acabou ele falecendo em um ataque suicida da escória rebelde que implodiram com um armamento desconhecido - desconfia-se um armamento de origem sith - a estação de batalha "Estrela da Justiça" - Rebatizada de "Estrela da Morte" em homenagem aos milhões de soldados imperiais mortos. São perigosos os tempos para a civilização galáctica e cabe a cada um de vocês fazer a sua parte pelo bem de todos.


Abraços
Brega Presley