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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Star Wars: Cibernéticos 1

Como alguns leitores devem ter reparado, sou um fanático por literatura e ambientações cyberpunk.
E também por Star Wars.

Assim, é natural compreender porque o tema de juntar ambos os gostos existe.

A nova (e bacana) versão de RPG de Star Wars, da linha "Fronteiras" e afins, tem uma sessão só sobre implantes cibernéticos. Boas ideias e jogabilidade para jogadores interessados no tema e que, em termos de jogo, com regras bastante funcionais.

No entanto, como fã do sistema D6, ainda prefiro o classicão para mestrar, por questões de estilo e gosto, sem falar de estar bem mais acosntumado com o sistema clássico.

E fui xeretar entre os meus livros da D6 o que havia a respeito dos "prospéticos". O que achei em "Cracken´s Rebel Field Guide" é bem interessante e me deu algum mateial patra pensar em minhas campanhas.

O livro, de modo geral, resume o funcionamento de diferentes equipamentos em uma página cada. Armas, veiculos, sinalizadores, prospéticos, etc.

O livro é tão bem-feitinho que, aparentemente, tem sido tratado de forma canônica pela Disney (o exemplo dado é 0 XX-23 Tracker, que foi chamado assim em um episódio de Rebels, aquele dispositivo de seguir naves mesmo em outros locais após viajarem pelo hiper-espaço).
A discussão é que o aparelho, por ter sido nomeado originalmente neste livro, o torna "cânonone")

Pois bem, na pg 4 do livro o autor disserta um pouco sobre prospéticos. Além de regras para calculo de perda de "humanidade" (que levam, eventualmente, ao lado negro da força), o texto traz uma breve, porém útil, discussão sobre o uso de substitutivos mecânicos em corpos biológicos.

Relata o livro que tais prospéticos são considerados um tanto ofensivos e que, aos olhos do cidadão comum, tornam seus usuários "menos vivos". Esta  é, além de uma excelente justificativa para não se ter muitos "cyberpsicopatas" rodando pela galáxia, algo que, parando para pensar, faz todo o sentido na filosofia da ambientação.

Primeiro porque define porque Luke ter escolhido uma mão de aparência comum (e só os amigos mais próximos saberem a respeito), escondendo com uma luva a mão com a pele danificada após o incidente com o Jabba. Ainda que criminosos se importem menos com o que terceiros pensam a respeito, cem teoria os personagens são cidadãos com algum sentimento de pertencerem à sociedade galática e  natural e compreensível que atentem a este tabu.

Em termos de jogo os prospéticos aumentam os riscos de uma "tentação para o mal" (similar à perda de humanidade de cyber-2020), e não é nada ruim que uma regra assim ajude a manter o foco dos personagens na ambientação mais "retrô" na qual foi, em grande parte, pensada.

No entanto, esse conceito faz muito sentido se pensarmos na Força e no que a mesma significa para a maioria da população galática.

Sendo a Força uma "energia que permeia e liga os seres vivos. Que deles se alimenta e que a eles retorna. Dentro desta perspectiva, é simplesmente genial que uma pessoa com implantes cibernéticos (seja humano, wookie ou o que for) seja vista como "menos viva", porque nela menos energia do universo circularia, e dela menos emanaria.

Claro que, do ponto de vista cético, isso é bobagem. Vader era, literalmente, uma máquina de matar embebida de força, e seus inumeros implantes em nada parecem ter diminuído seu poder. Mas entender que o cidadão comum tenha esta perspectiva faz um tremendo sentido para mim.

Assim, implantes, principalmente os que trazem melhorias quaisquer, são uma espécie de abominação paras fins de jogo e uma forma de balancear um grupo de personagens a ficarem bombados demais, o que estraga parte do balanço de um jogo. O "Craken´s" traz algumas regras a respeito, e recomendo a leitura disso para mestres e jogadores que se interessarem.

Como muita gente não tem acesso ao livro, minha sugestão é: Para cada "nivel" de melhoria que um implante trouxer, dê ao jogador um ponto de Dark Points (D6).
(Brega Presley)
Na parte dois vou trazer algumas ideias de implantes e prospéticos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

STAR WARS: Curtas Sugeridos 1

Rogue One estreia em menos de duas semanas e, por conta disso, resolvi repassar alguns curtas de sugestão nos próximos dias para vocês.

Particularmente sou um fã que não se empolgou muito com o Episódio 7. Achei que faltou fôlego e achei o Lyle Ren particularmente goiaba, mas sei que sou minoria nesse caso. Seja como for, torço para que os proximos sejam bons e estou particularmente curioso para ver o que fizeram em Rogue One.


Há um número inesgotável de curtas, dos bons aos bem ruins, e sinta-se à vontade para não gostar de denuhm dos que listei,m oui mesmo para sugerir outros.

Como outros autores do Blog são grandes fãs de SW, pode até mesmo acontecer de algum deles se animar e fazer a própria lista.


Abraços!

1) Star Wars: The Lost 1980's Anime

Nitidamente de humor, o video mostra  o que seria um trailer de star Wars se fosse um anime dos anos 80. Destaque para a mão do Luke, que é uma idéia danada de boa para uma mesa de RPG.


2) LANDO CALRISSIAN - BLACKSTAR WARRIOR
O meu preferido, o filme faz uma brincadeira com uma versão "blaxplotation" de Star Wars e coloca Lando em seu devido lugar, como o cara mais "cool" da galáxia e contra as forças imperiais.

Usei como parte de minha campanha alternativa, mas ao contrário de Tie Fighter, achei o curta quando procurava material já para uma mesa blaxplotation de Star Wars.

Quem não quiser ver os 15 minutois inteiros (o filme é divertido, mas as atuações são sofríveis) veja só o trailer aqui: COOLER THAN CAPTAIN KIRK

3) HARDWARE WARS

Feito no final dos anos 70, está um tanto datado, mas ainda tem boas piadas e dá para divertir.

4) TROOPS

Também datado, se considerarmos que foi feito em cima de programas como "COPS", que mostraravam o "dia a dia" de policiais.

5) TIE FIGHTER SHORT FILM


Animação em estilo "anime", de excelente qualidade, foi realizada com verba de fãs e ficou excelente. O anime ilustra um combate entre as forças imperiais e a Aliança . Do lado imperial o comandante Gaunt e seus pilotos, particularmente brilhantes, destroem as forças da escória rebelde.

Este curta me inspirou para a minha campanha de "Iron Wings - Ases do Império" que contava uma campanha deste almirante (transformado em sobrinho do falecido Tarkin) e seus pilotos em uma campanha contra rebeldes e de vingança contra Vader, considerado por eles como um traidor do Império e bruxo que envenenava a mente de Palpatine.

Mas para mais informações ofixiais sugiro procurarem o pdf "Tie Fighter Project Materials" que tem umas 8 páginas de perfil dos principais personagens , nomes dos cruzadores imperiais, etc.

Se você for um dos poucos que nunca assistiu, assista. Vale a pena cada detalhe de cada cena.

6) DARTH MAUL: APPRENDICE


Este curta, com algumas coreografias particularmente bem-feitas, tenta contar um pedaço do treinamento de Darth Maul.

É bom o suficiente para se pensar em uma aventura one-shot usando o grupo que ele enfrenta (pensem nisso para sua mesa). E isso vale para inicio de uma campanha, mudando parte fudamental da trilogia 1, 2 e 3 (em um "o que aconteceria se Darth Maul fosse morto antes do Episódio 1) ou o final de uma campanha, com jedi tentando investigar meses ou anos antes já indicios de que algo errado estava ocorrendo na galáxia.

Pensem nisso.

Aguardem a postagem: STAR WARS: Curtas Sugeridos 2, nos próximos dias.

Brega Presley











sábado, 26 de março de 2016

Star Wars: Nem Império, Nem Republica - "Black Tentacle"


Eventualmente os jogadores podem querer participar de um grupo em SW que não seja nem "Aliança/ Republica/ Resistência e nem Império/ Sith /Nova Ordem.

Alguns que acompanha o atual Rebu politico no país podem se identificar com o que eu digo: Simplesmente é possivel discordar de um dos lados sem concordar com o outro.

Pensando nisso, criei uma "terceira via" para a ambientação, que pode ser usada em qualquer das principais eras.

Trata-se do Tentáculo Negro. Abaixo seu manifesto: 

Nós somos o Tentáculo Negro. ou O Movimento.

Negro porque quando a luz de um dos lados tenta jogar uma "luz" e classificar o movimento de algum modo, ele desaparece, escondendo-se em outro lugar. O Movimento é versátil e adaptativo, nã se prendendo a uma organização aberta ou secretamente hierarquizada ou militarizada como a Aliança Rebelde ou o Império Galático.


Tentáculo porque fluida e não-humana. Sim, apesar da aliança se dizer pan-especies, os principais líderes e vozes permanecem sendo humanos. Pode ser coincidência ou não, mas melhor deixar claro, já em seu símbolo, que  as outras espécies galáticas podem, ali, encontrar voz e protagonismo em suas ações.

Nossa forma é a espiral porque entendemos que de pequenas ações grandes forças podem ser colocadas em andamento.


E nós somos muitos.

Somos o operário de grandes espaçonaves que jamais deixará seu planeta natal, exceto em seus sonhos.
Somos a Intelectual cuja família foi fuzilada por blasters por oyusar criticar um ou outro lado da guerra.
Somos os orfãos que teve pais presos e desapareceram quando a soldadesca chegou.
Somos o Zabrak cujos estudos sobre história sith resultaram em sua expulsão da Ordem.
Somos o Sith que se recusou a exterminar inocentes.

Somos a fome nos planetas periféricos, a escrava de um Hutt usada como pagamento por um contrabandista.
Nós somos o resto. Os esquecidos.


E nosso grito há de ecoar longe mesmo no vácuo.

Não temos líderes, não temos rituais de iniciação, não temos heróis.
Nós somos.


E se você quiser ser alguma coisa que não uma marionete imperial ou um cerebro lavado de um republicano, sejam  um tentáculo. Defina suas prioridades e como e contra qual opressão galática deseja se ver livre.

Nossas únicas condições são: Não uso meios autoritários ou prive terceiros de sua vida se não for para auto-defesa ou defesa direta de terceiros. Não entregue outro tentáculo, nem sob tortura, e não compactue com as forças que querem dizer a vocês como devem viver as vidas em seus planetas.

Enquanto houver um ser-vivo excluido, npos estaremos com ele.
Enquanto houver um governo arbitrário, nós nos oporemos a ele.

Enquanto houver uma causa justa, nós nos uniremos a ela.
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Organização:
Decentralizado, cada mesa de jogadores é ua "célula" ligada ou não a um punhado de outras, com objetivos próprios, que vão desde fins locais (retirar o planeta da Republica, império, federação do comércio, etc).

Origem: Ninguém sabe ao certo. Recentes ações de ataque a organismos de autoridade na rgião tem sido alvo de ataques. Um dos capturados foi pego com uma tatuagem de um tentáculo negro, o panfleto acima transcrito, e  ele mais nada revelou nem mesmo sob tortura.

Cabe ao grupo e ao mestre identificar o Tentaculo como um novo inimigo a ser combatido, ou uma alternativa de plot a servir de guia para as aventuras.

É com vocês, e estou deixando bem aberto de propósito.
Abraços

Brega Presley

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Três Novos Poderes Jedi para Star Wars D6 (New Jedi Powers SW D6)

Existem algumas habilidades descritas em material oficial que não encontrei em algumas listas de poderes Jedi.

Fiz uma adaptação destes poderes para o sistema D¨.

É importante ressaltar que este material NÃO É OFICIAL, cabendo à Disney o copyright da bagaça, atualmente, etc etc.

Fiz em inglês. Não por esnobismo, nem nada )meu ingês nem é tudo isso), mas para padronizar os termos.

Abraços!
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Server Force
Required Power:  Dim Another’s Senses; Force Mastery
Control Difficulty: Very Difficult
Alter Difficulty: Very Difficult
Sense Difficulty: Very Difficult
Time to Use: One Hour

Effect: Using this power requires the spend of the total of force points and dark force points the targets may possue, plus 5 adictional force points. This power cannot be used by a jedi with any dark side points. Iff succefull, the target will no more be a “Force Sensitive”. This power is used to punish dark side character as na alternative to execution. A terget will not, by any way or trick, be able to receive or use “Force Points”.

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Malacia
                Alter Difficult: Modified by proximity. Each target can resist using Stamina -1D (minimum 1D). Each target requires above 1 require one extra Force Point.
                Required Power: Affect Mind
                Effect: This power was used in the Old Republic as a form to alter the equilibrium of the oponnent. In game terms.

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Force Camouflage*
Control Difficulty: Moderate
Alter Difficuty: Difficulty
Required Powers: Absorve/ dissipate Energy and Redirect Energy
This power may be kept up
Effect: Several recordings from the Great Holocron cite a power know as Force Camouflage, wich renders a Force-user invisible to others. Althougt specific instructions and insights have yet to be rediscovered, it seems a Force Camouflage manipulates light as well as sound waves around a force sensitive. Althought this ability demands a great degree of energy and concentration than powers such Alter Mind, a sikill that also enables jedi to evade enemies. Actually this power is lost to the Jedi, but a unknow sith may be rediscovered na ancient holocron with instructions of how to use this power. This is not, a sith power, however. If a Jedi use this power to harm or kill someone, this lead to a dark side point. Not that a Sith would lose a night of dream because of it.
A jedi may “see” the “invisible” character with a moderate roll using “Sense Force”, or a Difficult roll using “Magnify Senses”.
System: Roll ALTER to iniciate the  camouflage. Roll Control to the number of turns that the camouflage is active. Each point over 15 is a turn. Using adicional Force Points permits another d6 turns (it can be rolled after the initial roll, but the camouflage must be active). Loss of concentration will turn this power out.

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(Brega Presley)

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Incas Venusianos para Star Wars D6

Sua mesa não está avacalhada  o suficiente? Tio Brega traz a solução!

Sim, nós fizemos um INCA VENUSIANO para o sistema D6.

Mas que catso são esses caras????

Eram os inimigos do antigão "National Kid" (nem eu assistia esse treco), na decada de 60.

Era um seriado japones, promovido pela marta National" para promover seus produtos. No seriado um meigo e pacato professor se transformava em dinamo da liberdade e descia bordoada em vilões com certa predileção por roupas com ziper nas costas.

WIKIPEDIA National Kid:

Esse seriado é tão obscuro que, até onde sei, nem no Japão conhecem muito esse cara.


Vamos aos dados para RPG:

No caso, eles cultuam uma certa "Vênus) em vez de vir do planta de mesmo nome)  o que dá a eles o poder de recarregar um ponto de força (use "Culto da Deusa Auica", com dificuldade 12). Se fahar o personagem não pode mais fazer isso até o final da sessão.

Incas Venusianos tem orelhas compridas, o que lhes dá um bônus de +2d em rolagens de audição, e tem "Flutuar" já que podem, usando um ponto de força, flutuar lentamente sobre  o chão (movimentação / 2, arredondada para baixo).

Por fim, como fieis da Deusa do amor, recebem +2d para se relacionar com o sexo oposto (ou mesmo sexo, afinal, moramos em uma galáxia moderna).

Ah, a ficha de um personagem:

E cante junto:
Kumo ka arashi ka
Inazuma ka
Heiwa o aisuru hito no tame
Morote o takaku sashinobete
Uchu ni habataku kaidangi
Hei, sono na wa kido – Hei, Nationaro Kido
Bokura no Kido – Kido! – Nationaro Kido

Tradução (http://www.marigo.com.br/variedades/national-kid/):
Será nuvem, tempestade ou raio?…
Lutando pela paz do mundo…
Levantando alto as duas mãos…
Voando pelo cosmo o nosso herói…
Oh! O seu nome é Kid!!!
Hey! National Kid!
Ele é o nosso herói, Kid!!!
National Kid

Brega Presley, fazendo por merecer seu apelido.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Luke Skywalker Virou um Sith? (E outras teorias bizarras)

Moçada, tem rolado a teoria de que Luke está sumido porque virou um sith ou similar (siths, afinal, não existem mais).

Na boa?

Teoria meio furada.

Luke Skywalker cumpriu seu karma mitológico na trilogia original. Ele não apenas nfrentou seus medos, como, como qualquer herói clássico, sofreu tentações de suas proprias emoções e as venceu.

A trilogia inicial acaba com o cara redimindo o próprio pai (e a si mesmo, livrando a ele e a irmão de um destino cruel) recusando-se a servir o Imperador.

Seria uma bobagem forçar a mão fazendo com que nesse hiato de 30 anos (na ficção) ele tivesse se virado para o mal. Primeiro, porque não faria sentido.

E segundo, porque isso é um negócio. Eles não iam arriscar, desnecessariamente, irritar fãs mais antigos fazendo isso. É uma aposta incerta e a Disney, ao contrário de G. Lucas, não dorme no ponto.

Minha teoria pessoal é de que ele será capturado em algum momento, e precisará ser resgatado. Isso porque, completando o ciclo dos três personagens principais da trilogia clássica, Leia precisou ser resgatada, assim como Han. Mas não tenho dado algum para embasar meu chute.

Uma teoria que curti nos comentários deste BLOG sobre Luke ser um sith, é a de que Kylo Ren é filho de han e Leia, sendo treinado por Luke e caido para o lado negro.

Isso explicaria o seguinte:

PRIMEIRO a forte identificação do vilão com Vader. Afinal seria avô do cara.

E segundo, o porque de Luke não ter montado a Academia Jedi, como no universo Expendido. Desiludido o cara teria se isolado e deixado de treinar outros Jedi.

Fora isso, explicaria a fala do Luke "a força é forte em minha familia".

Outra coisa e que quem narrou o primeiro trailer foi  que teremos um vilão feito por computação gráfica e vivido pelo ator Andy "Smeagol" Serkis:   Lider Supremo Snoke. Dificilmente esse cara não será um desafio para Luke como Vader foi para Kenobi. Se ele vai sobreviver e a batata será passada para o Finn e Cia resolverem, aí já não sei nem chutar.


Teorias mais bizarras:



Rey x Ren: Podem não ser nomes similares por coincidência. Mas, de novo, isso é chute meu. Mas outra possibilidade são ambos serem irmãos, tipo "Luke / Leia" (Uma cena "No, I´m your brother ... "nooo it´s impossible" seria péssima, e  vai ficar parecendo novela de quinta categoria, mas tudo é possível).

Ren seria EZRA de Rebels:  Eles são parecidos, vamos combinar, mas.... Ezra tem uma idade próxima a de Luke. Ambos eram adolescentes poucos anos antes de Yavin, e Ezra seria, ainda que ligeiramente mais jovem que Luke, no minimo um quase cinquentão.  Pode ser um filho de Ezra, ok. Mas o próprio? Nhéee.


CHEWIE MORRE! Essa cena deu o que falar. E de fato, o torax com alguns pelos saindo e o que parece um cinturão similar ao de Chewbacca parecem com o da foto. MASSSS, de novo, apesar de Chewie ter siudo o primeiro a morrer no universo expandido, é um risco matar um personagem assim em um primeiro filme. Mas repare que o rosto do morto parece uma mascara, não um rosto de fato. Além disso, uma roupa desgastada poderia ter aqueles pelos soltos e o metal não parece regular como no Chewie. Meu chute é que é um  negociador de quinquilharias na cena dela em uma torradeira pelo deserto (teaser 1) que vi em algum canto, Rey iria procurar o cara e ele seria morto.

Enfim, chutar é fácil, mas vamos aguardar o filme para ter certeza.
Até lá, não confiem em nenhuma teoria de internet. Nem nas minhas.

Braços

Brega.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mendigos da Força: Jedis Sem Sabre de Luz

Uma das coisas interessantes nos Ronin era o fato de usarem Katana sem serem exatamente Samurais. Muitos, por fome e necessidade, vendiam suas espadas para sobreviver a mais um inverno, o que significava, em termos práticos, praticamente abandorem suas pretensões de viverem novamente como empregados de um Daymio.

Quando penso que o sabre de luz é a arma mais simbólica de um Jedi, mesmo que do lado negro da força, fico imaginando como seria um personagem sem uma arma dessas.

No Universo Expandido (legends) os sabres são feitos de cristais raros que são fundamentais para a produção do feixe de energia que constituem o sabre. E se considerarmos que os jedi vivam como monges, mas que muitas vezes seus familiares poderiam passar necessidades, u objeto caro como este seria algo que, em vez de representar um simbolo de honra seria, em determinadas condições, um simbolo de excessivo apego material.

Aí fica minha pergunta: E um jedi que não tivesse dinheiro para conprar um cristal e montar um sabre? Ou um que, por necessidades quaisquer, tivesse precisado vender o próprio.

A Ordem Jedi proveria outro nessas condições? E nestes casos haveria punição ao jedi que vendesse seu sabre? Haveria um comércio de colecionadores desejando estas armas raras? São perguntas que dão bons subplots em aventuras.

Para ajudar, contribuo com algumas sugestões de razões pelas quais um Jedi não teria um sabre de luz. Opção pouco paletável para a maioria dos jogadores, mas que alguns podem julgar interessantes como desafio.



I) Sabre Vendido: Talvez a arma tenha sido vendida em um momento de fraqueza do personagem. Ou porque Ordem, em um momento de dificuldades financeiras (pré- Expurgo) ou como forma de pagar uma passagem só de ida para se esconder do Imperador e seu cão de caça, o assustador Lorde Sith Vader. Quem sabe o personagem  tenha tido uma razão nobre para fazer isso, como pagar o tratamento e cuidado de alguém próximo a ele. O fato é que ele não dispõe de tal arma no momento. E isso pode fazer falta.

II) Um Jedi Deve Bastar a Si Mesmo: Uma outra escola de usuarios da força ou uma outra filosofia pode considerar que o sabre é uma arma de morte, que mancha o valor de um sensitivo da foça ao ser utilizado. Fora isso, o Jedi pode ter recebido treinamento  em tecnicas como telecinese, velocidade e precisão que compensam a ausência do sabre. Estes jedis podem inclusive desprezar os que se dizem do lado da luz mas usam arma tão vil sem se aperceberem de sua contradição.

III) Rejeitado Pela Ordem: Muito cedo, mesmo sendo identificado como sensitivo da força, o personagem pode ter sido rejeitado, com seu potencial não tendo sido corretamente avaliado. De familia sem dinheiro, não teve como adquirir, nem no mercado negro, uma dessas armas raras. E agora sobrevive como pode, usando os poucos talentos que desenvolveu sozinho.

IV) Clone de um Jedi Famoso: Este na verdade é um outro conceito que vou desenvolver em outra postagem um dia, mas imagine que este personagem foi feito "in vitro" por razões desconhecidas. Mesmo tendo ressonancias sensoriais com o jedi original, não tem acesso aos mesmos equipamentos, e precisa desvendar sua origem e sua criação, mesmo sem uma arma elegante para tempos mais civilizados disponível.

V) Cristal Trincado: O personagem, na verdade DISPÕE de um sabre. O problema é que o cristal dentro dele rachou. O personagem é conhecido como um jedi, mas tem de dar desculpas para o não uso do mesmo, enquanto procura, desesperadamente, um cristal substituto.

VI) Sabre Escondido: Como o personagem de "Rebels", o sabre de luz foi guardado e nunca mais utilizado. Por medo de ser descoberto, ou por simples desilusão com este modo de vida, o jedi usa armas diversas, como blasters, agora, e prfere tentar esquecer as habilidades de esgrima que exibiu um dia.

POTENCIALMENTE, estes personagens são melhores para mesas iniciais. Com o tempo o proprio jogador e  o grupo tenderão  a pedir que uma arma tão versátil e simbolica façam parte do arsenal do grupo. Substitua na ficha do personagem o valor de um sabre deste tipo por 25% de seu valor e use a quantia para outros equipamentos.

 Espere algumas sessões para que o personagem volte a ter um sabre (ou obtenha o primeiro), no entanto. Direcione  o jogador, na criação da ficha, a adquirir poderes para seu personagem que possam ser uteis sem um sabre de luz (isso irá variar entre os sistemas D6, D20 e FFC) .

Também é possível fazer o personagem ir adquirindo um sabre por etapas. Descobrir um cristal pode ser encontrado, mais uma ou mais sessões para obter o mesmo, ou até ter dinheiro para comprar um de um comerciante, e mais um pouco de suor para o personagem descobrir exatamente como construir um.
Brega Presley

(Em tempo, tá, o plural de Jedi é Jedi, mas juro que nem perco tempo pensando muito nisso, para desespero de alguns, hahaha)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

R3-D3 : Droid de "Reparo" para D6

Gostei da imagem e montei o bichano para minha mesa de Ases do Império (eu odeio aventuras convencionais)

Ele pode ser adaptado para uma versão imperial (por exemplo, um droid R2 do grupo de jogadores que foi perdido foi transformado em uma maquina de guerra, etc).

Outra possibilidade é ele ser um "Caça-Jedi" ou "Caça-Sith" (aí vale a pena colocar algumas armas de mandalorianos).

Agradeço ao Ricardo e ao Ygor por algumas ideias.

Ele dá um novo sentido à frase "mande droids de reparo".


Em tempo, a base da ficha é a de um Darktrooper adaptado para d6, com algumas modificações.

Abraços

Brega.

domingo, 12 de julho de 2015

Star Wars Blaxplotation: Lando - Hero for Rent


Eu tenho certa predileção por usar abordagens incomuns em meus jogos, sobretudo em Star Wars.
Já fiz muitas aventuras, mas minhas três campanhas preferidas são :

Star Wars Dark Republic: uma campanha na nova república onde os três filmes clássicos são "propaganda política" e Luke, Leia e Cia, heróis clássicos, são perseguidos por uma dissidência, um a um (sempre que jogo alguém prende e depila o Chewbacca. Sempre!).

Iron Wings: Uma campanha com pilotos imperiais como protagonistas (que comentei recentemente AQUI) e voltada mais para o sistema FFG.

E a mais esdrúxula de todas até agora: Uma versão "Blaxplotation" de Star Wars - batizada já de " 
"Black Stars", mas renomeada de "Lando Calrissian: Hero for Rent".

George Lucas comeu bola no primeiro filme e não colocou um único ator negro (haviam figurantes negros em alguns trajes de Stormtroopers, dizem).

Como pegou mal pra caramba, ele criou um personagem - Lando - para  o segundo filme. Mas até hoje  o numero de personagens negros - e orientais - em filmes da série são relativamente bem poucos.

Pois bem, tendo isso como base pensei como seria uma resposta "Blaxplotation" nos anos 70 a isso, e comecei a bolar essa versão de campanha a partir disso.

Os filmes deste gênero eram muitas vezes produções de baixo orçamento, mas que substituiam personagens clássicos - tipicamente vividos por atores brancos, por contrapartidas de atores negros.

Como os filmes eram para uma população que ainda vivia nos anos 70 uma grande dificuldade de acesso a produções com linguagens mais elaboradas em termos de roteiro, a solução para estas produções, muitas vezes, era corresponder a anseios usando filmes com mais violência e cenas com mais apelo sexual que a média hollywoodiana.

O resultado foram filmes com uma originalidade e linguagem muito específicas, que tanto divertem pelos exageros, como por uma experiência, me parece, de liberdade jamais obtida por gerações anteriores - com cenas - imaginem isso em um contexto dos anos 70 - negros descendo a porrada em policiais brancos - em vez do contrário  que ainda ocorria na realidade em grande escala (sim, ainda não é fácil a vida de minorias lá e cá, mas era pior).

Um dos meus filmes prediletos - Black Belt Jones - tem exageros a ponto de ser divertido assistir. E muitas paródias a filmes assim (por exemplo Black Dynamite) foram feitas como uma homenagem bizarramente respeitosa ao esforço que essas produções representavam.

De minha parte - branco azedo classe média que sou - um dos meus cuidados foi o de tentar ser fiel a este espírito e homenagear o gênero, sem deixar de observar que só posso fazer isso até certo ponto.

Fiz o possível para correr atrás de produções "blaxplotaion" para fonte de inspiração, música e visual da época. E, acredito, consegui fazer algo bacana dentro da proposta e que pode dar algumas idéias a outros mestres e jogadores.

A ambientação:
As aventuras tendem a começar em território "seguro" - em geral o bar de Lando criado para esta versão - chamado atualmente de Boogie Wookie (já criei mais nomes que me lembro).

Minha versão do Lando é bem diferente da apresentada em suplementos para D6 como "Empire Strikes Back", sendo meu personagem relativamente similar a uma ficha inicial.

Também peguei diferentes personagens de filmes e universo expandido e modifiquei sem me preocupar tanto com o cânone clássico.

São eles: 
-Capitão Panaka (envelhecido 20 anos e agora um militar aposentado e mandado pela mulher e pelo porteiro que sai de casa para comprar pão e demora para voltar), 

-Finn Calrissian - baseado no personagem que o Bogea fará no futuro - mas aqui como irmão caçula de Lando. Finn é o melhor atirador entre seu grupo de Stormtroopers - e é expulso do exército por ter acertado um tiro de propósito.

-Lincom Windu - filho de Mace Windu - o Jedi mais boca-suja de toda a galáxia

-Dani - uma Zeltron 0- espécie alienigena de pele avermelhada e um tanto lasciva em suas relações pessoais - preferencialmente interpretada por um jogador do sexo masculino- Dani é uma personagem que surgiu nas histórias clássicas de Star Wars e acho sua espécie bem bacana. Os homens e mulheres dessa espécie são sexualmente bastante ativos e curiosos, o que é um contra-balanceamento interessante, mas mais adulto - para a disciplinada sexualidade da série (sim, mesmo considerando a beijação entre Luke e Leia - que só viraram irmãos em Retorno de Jedi - isso não é Game of Thrones, afinal).

-Trash - um exmandaloriano- baseado em um personagem de Knigths of the Old Republic - o peso-pesado do grupo

-Vin#100 (Vincent) - um robosinho simpético do filme "The Black Hole" que a disney fez em 1979 - péssimo por sinal - mas que lembra bem o astromech R2D2 (concidências...)

-Nelith Darmoon - clone jedi de Skywalker. Ela despreza Luke (Luke Starkiller aqui) que virou um Lord Sith com um sabre de luz no lugar de uama das mãos e quer impedi-lo de continuar a praticar o mal.  Nelith era o nome, originalmente, de uma suposta irma de Luke (que passou a ser a Leia depois). Achei que ela se encaixava bem nessa aventura.

-Niobe Nevola - baseada na personagem de Matrix, ela ainda não tem  um backgroud muito desenvolvido, mas pilota infernalmente bem.

-E, claro - Lando Calrissian - Bom vivant, empreendedor e famoso por entre as estrelas por seu estilo pessoal marcante e personalidade magnética.

Na campanha Lando funciona como um herói de aluguel- uma homenagem pessoal a Luke Cage "Hero for Hire" da marvel, que faz boas ações por um preço justo. Odiado pelo império, temido por seus inimigos e amado por suas mulheres, Lando é um homem que é capaz de resolver problemas usando diferentes meios, raramente lineares, e sempre uma pedra no sapato de Darth Vader  e Luke Starkiller.

Depois de uma primeira sessão, meses atrás, onde o Capitão Panaka traiu o grupo de jogadores- este personagem foi promovido a coronel e tem o objetivo pessoal de capturar Lando e seus aliados.

A primeira aventura era, basicamente, resgatar Parmênides - pai adotivo de Dani e ex-mentor de Lando, das garras do império.

Como segunda aventura escolhi uma missão de um resgate de um objeto valioso em um planeta hostil, com uma passagem enorme nos cassinos da "RODA", uma gigantesca estação espacial onde casas de apostas variadas ocorrem.

Na aventura eles caira na burrada de abrir a tela do Ecran justamente quando Panaka estava na ponte de comando e não foram vaporizados por muito, muito pouco.

A aventura de hoje terminou com Lando vendendo informações de uma empresa para outra - O projeto Wookie Imperial- e sendo valorizado entre os Yautjas - sim , os predadores - como cabeça valiosa para decorar uma parede de caçador.

A pegada das emsas envolve artimanhas diversas em relaçoes com NPCs, funk dos anos 70 (e um pouquinho de disco, mas não muito) e cenas um tanto barulhentas e violentas de combate, ainda que em uma vertente heróica como deve ser, dando aos jogadores algumas chances de triunfarem se frem espertos.

Seguem fichas para quem desejar. Lembrando que nada é material oficial e qe as fichas não seguem a linha histórica canônica dos filmes.














domingo, 21 de junho de 2015

IRON WINGS: Propaganda Imperial (Star Wars)

Tenho organizado material para uma campanha de Star Wars usando pilotos Tie como base.
Versão "do outro lado" do Esquadrão Rogue, parte do meu problema é definir como pilotos justificariam a si mesmos seu papel na luta pelo lado dos vilões.


O fato é que absurdos como destruir um planeta inteiro não gerara medo, mas revolta entre os mais de 100.000 planetas, e seria terrivelmente negativo para o império manter uma posição dessas. Mais fácil seria culpar os rebeldes, e mexer com medos de Jedi e Sith na cabeça da população em geral como forma de manter o poder galático algo a ser apoiado.

Daí surgiram algumas idéias, condensadas nessas diretrizes (ver abaixo), bem como outras coisas.

Por exemplo, a criação de um holofilme chamado  "O Bom Jedi" (existe um filme horrivel nazista chamado "O Bom Judeu" que foi usado como justificativa para  o ações como o genocídio), onde um Jedi (não-humano por sinal) seria criado como personagem vil e traiçoeiro, pregando justiça e castidade, mas usando seus poderes para dominar a mente de pessoas jovens e consegui delas obediência.

Os rebeldes, para Imps, são vilões. Baderneiros, agitadores, sabotadores, contrabandistas e a escória que quer acabar com a ordem social galáctica - inclusive explodindo planetas com alguma arma temerária e repulsiva - possivelmente de origem Sith.

Nas HQs de SW tem uma passagem em "Guerras Clônicas" que dois soldados pró-federação discutem como os Jedi são terríveis - raptando crianças, assassinando multidões e cultivando pessoas em tanques (os clones) para servirem como soldados em sua guerra. Um Jedi lembra que isso acontece porque a maioria das pessoas jamais conheceu um Jedi de perto, e quando os vê costuma ser do lado errado de um sabre de luz. Prato cheio para propaganda política e para misturar a imagem deles com a dos terríveis Sith.

Além disso o universo SW raramente faz grandes entradas sobre religiões não - Jedi, exceto para flar sobre misticismos que tendem ao lado negro da força (raras exceções). Usar a religião e a crença da FORÇA como um instrumento de controle, falsamente dotando os inquisidores de uma pureza e correção respeitáveis, certamente não é novidade em nossa sociedade.

O racismo, ou mais especificamente, o "Especifismo" dotando os humanos de "qualidades" especiais seria outra forma - inclusive sugerida oficialmente no Universo SW - de se utilizar de conceitos "nós x Eles" como condução de uma ideologia particularmente Filha da Puta - porém funcional em grandes populações.

A campanha se chama "IRON WINGS" e tem como grupo pilotos diversos (humanos quase todos) envolvidos em um projeto de melhorar a imagem Imperial através de Soldados de Elite. Cada um deles com suas proprias razões para odiar os rebeldes e querer sua destruição.

Vamos às Diretrizes (material absolutamente não-oficial):


As Diretrizes Palpatine:
1# Direitos Galáticos para Humanos Direitos: - Só tem direito a plena cidadania aquele homem ou mulher humanos que cumprem seus deveres cívicos. Baderneiros, contrabandistas, a escória da galáxia, enfim, devem ser tratados de forma dura de modo a não colocarem em risco a saude e o modo de vida do cidadão de bem galático.
2# Não à relações inter-espécies - A Força criou Oton e Ewa e não Oton e Wookie. Nossa especie humana, sendo a mais bem definida e bela dentre todas as espécies galáticas, sempre foi o motor que moveu as engrenagens galáticas. A espécie mais numerosa, mais bem-sucedida dentre todas certamente é a mais evoluida e a mais digna de governar sobre as demais. Fica assim, sendo tratado como o crime de BESTIALISMO qualquer relação sexual ou afetiva entre humanos e quaisquer outra espécie, mesmo humanoides, por toda a extensão do Império. Se fosse natural duas pessoas de espécies diferentes terem relações, uma prole poderia ser concebida nestes casos, o que obviamente não ocorre.
3# A Religião da Força Redentora (RFR) é a ÚNICA religião verdadeira. - Nosso sábio imperador, Palpatine I, deseja que todos possam ser salvos de seus erros e enganos pela força da Força. Diferentemente dos Jedi, agora extintos, nós verdadeiramente prezamos a paz, a todo custo, pela galáxia. Como instrumento de sabedoria e compaixão, estamos enviando inquisidores imperiais aos mais distantes locais para esclarecer e trazer as pessoas para o lado correto da Força. Muitas histórias de terror são contadas às crianças sobre os terríveis Jedi, que invadiam mundos levando morte e destruição. Muitas destas histórias, infelizmente, são verídicas.

4# Um Imperador, Uma Galáxia. Uma Economia: Todos os bens gerados por habitantes da galáxia pertencem ao Imperador Palpatine I. Ele, em sua sabedoria, redistribui o que é produzido para diferentes planetas e colônias para levar prosperidade a todos. Duvidar do Imperador é duvidar da Força que, por bem, colocou nopsso amado líder no poder em nosso momento de maior necessidade - a Guerra Civil de 20 anos atrás. Sejam bons cidadãos e obedeçam a quem só vos quer bem. E paguem seus impostos em dia.

5# Um Stormtrooper é um amigo a quem se pode confiar: Sempre alertas e vigilantes, o braço armado do império tem como símbolo a cor branca de seus soldados, revelando a pureza de seus ideias aprendidos a duras penas em academias. Se conhecer algum sabotador rebelde, confie em seu amigo Stormtrooper que ele ajudará a proteger você e sua família.
6# A Doutrina Tarkin: Subhumanos infelizmente não conhecem outra linguagem senão a das armas. O Grande Moff Tarkin, herói galático difamado pelos tolos e pelos fracos, fez o possível para impedir que a gloriosa Alderaan fosse destruida por uma bomba rebelde. Acabou ele falecendo em um ataque suicida da escória rebelde que implodiram com um armamento desconhecido - desconfia-se um armamento de origem sith - a estação de batalha "Estrela da Justiça" - Rebatizada de "Estrela da Morte" em homenagem aos milhões de soldados imperiais mortos. São perigosos os tempos para a civilização galáctica e cabe a cada um de vocês fazer a sua parte pelo bem de todos.


Abraços
Brega Presley


quarta-feira, 11 de março de 2015

Sabres De Luz: Armas Elegantes Para Tempos mais Civilizados

fonte: Monge Nerd
Ao longo da história de Star Wars e seu Universo Expandido (agora "lendário") diferentes tipos de sabres de luz foram imaginados.

Antes de se falar um pouco deles, é importante se destacar que, ao contrário do que se imagina, eles NÃO foram bolados por George Lucas, mas já eram citados aqui e ali em livros de Ficção Científica e Fantasia muitas décadas antes.

A história "KALDAR: WORLD OF ANTARES" (Edmond Hamilton), por exemplo, já tem alguma coisa nesse sentido, vbem como em histórias de Fritz Leiber e Larry Niven. No entanto, meu chute é que as inspirações para o Sabre de Luz e a Ordem Jedi tenham vindo, possivelmente, de Isaac Azimov (na série Lucky Starr, que por sinal não li, mas fiquei curioso), e, mais fortemente como candidata, a história "Pastel City" de 1971 (M. John Harrison) onde existe uma ordem de cavaleiros protetores de um império galáctico.

Nada disso desabona o uso dos Sabres de Luz em George Lucas, até porque, mesmo ele foi devidamente copiado em vários filmes posteriores (como Star Crash e seu inverossível "jedi like".

O fato é que os sabres de luz, originalmente, eram espadas laser, somente, por si só já muito bacanas e que davam um excelente clima "Space Opera" para o "Star Wars" original, tanto que a arma ainda é o simbolo máximo dos Jedi e de Star Wars até hoje.

Como é construído:

O sabre é formado por diferentes peças e acessórios, como uma bateria, mas seu principal - e mais raro - componente, é um cristal que seria  o coração de um Sabre de Luz.

As histórias tendem a reforçar a idéia de que somente um jedi em conexão com a Força pode construir um (o que acho, pessoalmente, uma bobagem). Seja como for, a idéia é que o cristal se conecta ao sabre do mesmo modo que o Jedi se conecta à força, e somente um estudante que já tenha adquirido alguma experiência poderá montar um.

Há muito bla-blablá a respeito de significados diferentes de cada cor de lâmina para cada especialçidade de Jedi, mas acho que pela raridade dos cristais, e sendo que cada um deles teria uma cor diferente, minha supressão de descrença não me permite chegar a esse ponto de chatice. Há um bom resumo disso na Wookipedia, e recomendo a leitura.

A primeira história a tratar do assunto é a fraca "Sombras do Império" que além do chato Dash Randarr (um "Han Solo" genérico) tenta fazer um link entre o segundo e terceiro filmes da trilogia clássica. (Tem coisa aproveitável lá, mas não se empolguem demais, que a historinha é meio fraca).

Na história Luke arruma uns cristais (não lembro mais como) e aprende, na marra, a construir um sabre usando sua conexão com a força e deduções lógicas.

Diferentes Estilos de Esgrima:
O universo Expandido de Star Wars cita as famosas "Stes Formas", estilos diferentes de combate com "lightsabers" que indicariam táticas e usos diversos para os sabres de luz.

Os estilos, nomeados de Shi-Cho, Makashi, Soresu, Ataru, Shien/Djem-so, Niman e Vaapad são descritos de forma genérica (por exemplo a forma V, Shien, é descrita como um estilo de combate especializado em rebater blaster, etc). Há muito material a respeito dos estilos, com diferentes ênfases e soluções, mas sempre usando material oficial de base. Recomendo ESTE LINK como ponto de partida para quem quiser entender um pouco mais.

A base cinematográfica dos estilos, no entanto, é o Ken-do. sobretudo no estilo de Vader, cuja armadura traz dificuldades de movimentação similares a de uma armadura feudal japonesa (não lembro onde li isso, desculpem a falta de referência aqui).

Nenhum estilo fala especificamente do uso de dois sabres o mesmo tempo, e meu chute é, que isso precisa de uma revisão porque na série clássica Luke usou duas para enfrentar uma Sith com um chicote,  Kana Jarrus usa dois em um momento de Star Wars Rebels (sem spoilers para além disso), Anakin usou doi na Nova Trilogia, e a assassina Asaj Ventress usa dois todo o tempo, sem falar em um certo espinhudo Zabrack em um dado momento das Clone Wars (animação 3d).

O vilão "Inquisidor", da série "Star Wras Rebel, parece ser um esgrimista formidável e conhecedor das qualidades e falhas de diferentes estilos.

Formas em RPG:
Não manjo necas do sistema traduzido pela galápagos, apesar de jogar, e menos ainda de sistemas que usam o D20, então não posso falar muito deles, mas posso ajudar um pouco aos que usam o D6 nesse sentido. (Já tenho pronto material e mando para cá nos próximos dias).


E finalmente: DIFERENTES ESPADAS:

Há uma enorme diversidade de sabres de luz no universo SW. Mesmo no modelo básico, com uma lâmina apenas, há variantes de empunhadura que são dignas de nota:

Sabre básico: Empunhadura clássica, com diferentes desigs, mas com mesmo efeito prático. Usada por Jedis como Luke Skaywalker, Vader, Obi-wan, etc.

Sabres Antigos: mais de 1000 anos antes da saga clássica, sabres de luz eram abastecidos com um fio em uma bateria presa à cintura.

Cabo curvado: Usado por Dooku e Asaj Ventress, é um sabre mais estiloso e que permite um tipo de pegada diferenciado. Este sabre parece ser mais adequado ao estilo "Makashi", dado a flexibilidade que ele fornece.

Estilo "Tonfa": Outra variante mortal nas mãos de um especialista, Aparentemente usado melhor em pares.

Lança-Sabre: Um cabo longo de empunhadura, mas com uma lâmina normal na ponta. Uma variável seriam as "long-handed", espadas com empunhaduras bem maiores, ainda que não do tamanho de uma lança.

Lightclub: Um sabre de base comum, mas com uma lâmina bem maior, com cerca de 3 metros de comprimento.

Dualphase: Uma espada que poderia apresentar dois tamanhos diferentes de Lâmina de energia. Pelas descrições é uma forma em desuso e era mais utilizada para duelos, como fator surpresa, em tempos idos da Velha República.

Sabre de Treinamento: Aparentemente um sabre que não causava dano, usado para padawans iniciantes.

Lightwhip: Um chicote, usada pela personagem Darth Sith Lady "Lumyia". Basicamente um cabo de energia cortante e mortal. Luke em uma aventura clássica, precisa improvisar com dois sabres para conseguir bater esta arma.

Lightfoil: uma espécie de sabre de luz mais fraca usada por não - usuarios da força (nobres em geral).

Sabre de Luz Duplo: O famoso sabre de luz de Darth Maul, (entre outros usuários). Este sabre permite ataque e defesa simultâneo e tem uma base maior que a de um sabre padrão.

Sabre Curto: O sabre usado por Yoda. Mais curto (e no RPG D6, menos poderoso) porém mais leve.

Sabre de Punho: Sim, parece que existe uma versão "wolverine" de sabres de Luz

Sabre de Punho 2:  Feito de gozação em um "anime anos 80-like" do youtube, é uma brincadeira com a mão perdida de Luke Skywalker sendo substituida por uma lâmina. Achei a idéia tão bacana que, mesmo não sendo oficial, incuí na lista.

Sabre-duplo giratório: É o sabre do Inquisidor em Rebels. Não apenas é duplo como aquele treco gira em alta velocidade. Uma arma bem bolada e mortal.

Sabre-Espada: Visto (e criticado) no trailer do próximo Star Wars, é um sabre que tem dois "sabrinhos" de luz saindo para proteger seu portador. Uma espada um pouco mais longa e, possivelmente, pertencente a um Sith.
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Spoiler Alert: O Sabre de Ezra:
O sabre do guri tem uma coisa bem bacana:
Não apenas pode ser usado como sabre, mas também tem uma arma de pulso. O dano é atordoante, não-letal, mas é uma ideia bem bacana. Como diz o mestre dele no desenho "Por que não pensei nisso antes?".




Faixa-Bônus: A série com o personagem David "Lucky" Starr (nome parecido com o de certo jedi conhecido, não?) também é conhecida por ter sido, aparentemente, onde as famosas "três leis da robótica" apareceram. Vale a pena dar uma espiada nos livros, eu creio, e na página da WIKIPEDIA para saber um pouco mais.


Um pouco da bibliografia consultada:

http://starwarsgalacticconflict.b1.jcink.com/index.php?showtopic=26
http://starwars.wikia.com/wiki/Main_Page

Brega Presley