Shadowrun

É galera, o que venho apresentar pra vocês hoje é Shadowrun, um rpg de 1989 (quando eu tinha meus humildes 4 anos de idade rs!).

Infelizmente poucas edições foram lançadas em português aqui no Brasil, trabalho que foi feito inicialmente pela Editora Ediouro e depois os direitos foram comprados pela Devir Editora (a tradução da quarta edição é um sonho quase utópico, mas não custa nada sonhar né?).

Com certeza é um RPG que eu recomendo a todos.

Vou colocar uma parte do livro que me deixa até emocionado de ler, lembrando dos bons e velhos tempos de RPG, em contraste com o que vemos hoje em dia.

“Shadowrun é um cenário que não é conclusivo, ele não possui um limite de tempo, é um jogo em que não há vencedores e perdedores, o objetivo do jogo é divertir-se com o exercício da imaginação, quando isto acontece, todos vencem.”

Ambientação

O ano é 2053, nesta época o mundo passa por diversas transformações. O ser humano, depredando os recursos naturais do planeta durante tanto tempo para darem continuidade ao sistema capitalista, romperam o equilíbrio da natureza, alterando fluxo de energias místicas do planeta. Décadas após o Despertar, elfos, anões, orks e trolls despiram seus disfarces humanos, assumindo suas verdadeiras formas, os animais selvagens deixaram de existir, tornando-se criaturas de mitos e lendas. A sociedade, lutando pela sua sobrevivência, tenta introduzir os recursos de magia ao mundo já tecnológico.

As culturas primitivas, que jamais perderam o contato com o seu passado místico, começaram a usar a magia contra as grandes nações que se aproveitaram de seus povos. A vasta rede mundial de telecomunicações foi infestada por um vírus, e diversas armas nucleares foram disparadas (sem ,contudo, terem explodido). Dragões surgiram pelos ares, nações foram devastadas pela fome e novas epidemias assolaram o mundo. As raças recém despertadas entraram em combate umas contra as outras e também contra os humanos. Todos lutavam apenas por um objetivo: sobreviver. Os governos caíram e o mundo começou a ser sugado por um redemoinho de destruição.

Mas o homem e seus semelhantes são animais de sangue quente. Da devastação e da anarquia a ordem lentamente foi reconstituída. A cyber-tecnologia erradicou os últimos vírus de computador e substituiu a velha rede mundial de telecomunicações, que passou a ser chamada de Matriz. Novas nações foram construídas por ameríndios, elfos, orks e anões. Os Metroplexos ocuparam a paisagem. Os governos foram substituídos pelas Megaempresas que eram detentoras do capital. Estas criaram suas próprias leis, as pessoas que as aceitaram foram protegidas, e as que as rejeitaram foram explorados, maltratados, presos, ou tiveram de se exilar no submundo, o que deu a continuidade em a relação ao que sempre existiu entre entre os fortes e os fracos, os ricos e os pobres, desde o início dos tempos.

Regras

Shadowrun é um sistema complexo de RPG, ele não possui uma quantidade muito extensa de regras, porém estas são extremamente bem pensadas e amarradas (eu diria quase perfeitas), o que torna o jogo muito interessante neste quesito. Há também uma preocupação dos autores no trabalho contínuo de preservar, a cada edição, a lógica fundamental das regras já existentes, em vez de criar milhões de regras novas.

Curiosidades

Shadowrun fez bastante sucesso nos EUA desde o seu lançamento, então foi criada uma iniciativa que criou jogos de video game com a ambientação deste RPG, em 1993 – Shadowrun (Beam Software, SNES) , em 1994 – Shadowrun (BlueSky Software, Sega Genesis/Mega Drive),em 1996 – Shadowrun (Group SNE, Sega/Mega CD),e por ultimo o de2007 – Shadowrun (FASA Interactive, PC and Xbox 360)

Por: Heigberg, Almirante das Forças Terrestres (vulgo Leandro Parejo)