domingo, 19 de junho de 2011

Estereótipos que RPGistas carregam:

("Before I married a gamer, I had a very different idea of "Fantasy Roleplaying".

Nerds, bitolados, doidos, etc, são algumas dos adjetivos mais gentis, dentre a vasta gama que nós, jogadores, eventualmente temos de ouvir (fora as que não ouvimos).

Há, ainda, uma certa barreira cultural que se coloca frente ao RPG que ainda que já tenha sido pior (sobretudo nos Estados Unidos, na década de 1970 e 80), ainda se mostra, de quando em quando.

Ainda que "nerd" seja uma verdade (quase) universal, acho que o perfil dos jogadores tem mudado bastante. Ou talvez o que significa ser nerd tenha mudado, já não sei bem.

Um fator que pesou, e muito, foi o nível de envolvimento que alguns dos primeiros jogadores tiveram. Alguns poucos, aparentemente, não souberam diferenciar a fantasia da realidade, e isso trouxeram coisas (dizem) como tentativas de suicídio ou má-interpretações de familiares. O ponto alto desta visão deturbada foi o filme de Tom Hanks ("Mazes And Monsters"), que, aparentemente, era baseado em um livro voltado para alertar sobre os perigos do RPG (e que em mim causou o efeito contrário).

Ainda hoje temos um pouco desta visão em discursos que associam RPG a "satanismo" (e meia duzia de babacas aqui no país fizeram muito para reforçar essa idía ao culpar o jogo por sua violência, como se as pessoas fossem todas estúpidas e incapazes de separar uma coisa da outra),  e que parte do discurso religioso "comprou" sem saber realmente do que falava.

E há um discurso que entende que o RPG, assim como jogos de computador violentos, são os culpados por meninos cometerem massacres, o que, se fossemos seguir a mesma lógica, todos que jogaram Banco Imobiliário fossem capazes de se tornarem banqueiros.

Seja como for, hoje temos mulheres que jogam (e viva o Vampire!), uma geração mais madura (tipo eu, e se me chamarem de velho jogo a dentadura em vocês), coisas como animês e mangas (que ajudaram a tornar "cool" alguns gostos antes exclusivos de nós, esquisitões nerds), e uma visão de que RPG é uma opção, mas não a unica, de diversão para quem joga, que no mais, consegue manter uma vida social bastante ativa.

Talvez o fato de Nerds, hoje, serem consideradas pessoas inteligentes e profissionais capazes tenha ajudado pacas. Mas sinceramente, apesar de tudo, sinto boas energias do lado positivo da força.

Curtam, ou curtam de novo, esse videosinho, se quiserem.

Brega

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