sexta-feira, 18 de julho de 2014

Porra, Devir!

Rápido e rasteiro que tem postagens mais bacanas do Fábio e do pessoal para sair aqui no Blog:

A Devir foi uma das principais responsáveis pela popularização do RPG no país. MESMO alvo de críticas (muitas merecidas), é graças a ela que muitos jogadores, eu incluido, teve a cesso a uma porção de jogos, seja na loja deles (que só depois virou "Terra Média"), seja nas traduções e eventos que eles ajudaram a fazer.

OCORRE que nada disso vem ao caso, no presente momento.

Se esta imagem saiu, de fato. da Devir (até onde eu sei, saiu), mandaram muito mal nesse sexismo.

Nada contra as moças, que estão a trabalho, mas foi um comentário desnecessário. Cabe a quem o escreveu não a chibata, o corredor polonês ou apedrejamento público, muito menos demissão sumária, mas uma critica, construtiva.

Cara, faz isso não. Tanto o autor quanto a imagem da Devir merecem um pouco mais de seriedade.

Humor sempre é bem-vindo, mas vamos nos lembrar de que mulheres não são NPCs.
E nem os jogadores de RPG u bando de tarados desocupados.

Revejam os conceitos, que a coisa não é por aí.

(Agradeço ao Alan pela noticia).

EDITANDO:
Estou colocando um vídeo extra. Ele discute a questão da representação feminina em jogos eletrônicos, mas acho que soma bastante à questão.

Ele me foi apresentado pela Åsa Dahlström Heuser, defensora de direitos civis e uma feminista que respeito.


E que fique a ressalva que não acho a Devir uma espécie de "Darth Vader" editorial.
Entendo que seja uma exceção mas, nem por isso,deixar de ser criticado, para que não se transforme em rotina.

Brega.

4 comentários:

  1. Foi uma ação lamentável contratar 'modelos bonitas e gostosas' para divulgar o jogo. Fiz uma postagem hoje:

    http://rpgsimples.blogspot.com.br/2014/07/o-machismo-no-rpg-nas-historias-e-no.html

    Gilson

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  2. Gilson, Li seu texto. Bem bacana. Deixei um comentário lá, mas deu tilt e não sei se entrou. Vou repetir mais ou menos aqui:

    NADA contra a beleza, na forma que vier, mas a gente já tem uma luta árdua na democratização do jogo, em termos de tornar o RPG e os boardgames "acessíveis" em níveis variados.

    E não precisamos de gol contra, nem no sentido de repforço do machismo, e nem de reforço na idéia de que somos um bando de tarados sem mulher ou o que o valha.

    Não é assim que a banda toca.

    Enfim, resta torcer para que quem escreveu aquela tolice seja um pouco mais criativo na divulgação da editora sem precisar de tolices para vender uma empresa que tem, apesar dos pesares, bons materiais e livros.

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  3. Não seu como é hoje, mas isso reflete a cabeça da maioria lá dentro, pelo menos o que era nos anos 2000-2006. Lamentável..

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  4. [O comentário foi publicado sim]
    Concordo em tudo. A Devir, e outras tantas empresas do ramo do entretenimento e de outros negócios, esquecem que existem suas consumidoras do sexo feminino.

    Gilson

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