quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

SHOSTNERS & SHOSTNERS: A EMPRESA DO MAL!

Como estou empolgado com cyberpunk, uma vez mais, por causa do financiamento coletivo de Interface Zero (ok, ok, nunca deixei de ficar, mas estou mais empolgado que de costume) e na expectativa de noticias sobre KURO, catei meu material de cyberpunk para reler e ter umas idéias.

Uma das coisas que me diverte é usar empresas e megacorporações da ficção em minhas mesas.
Isso porque mestro muita mesa "oneshot" e preciso de uma rápida referência para jogadores entrarem na aventura.

Já usei a OCP (Robocop), Petrobrax (a versão mais maligna da Petrobras), Weyland, (Aliens), Brawndo (Idiocracia) entre outras.

Daí que resolvi que vou fazer uma versão para uma mesa usando a genial "Shostners & Shostners" da animação "Irmão do Jorel".

Quem não conhece o desenho, recomendo.

Para quem não conhece, jogo rápido:
Criado por Juliano Enrico (foto acima), é uma produção nacional que passa na Cartoon Network e fala de uma familia cujo personagem principal, o Jorel,ops... digo, o IRMÃO do Jorel passa por agruras na busca por identidade própria.

Ele não tem nome, apesar de ser, nitidamente, um alter-ego do criador, e é o irmão caçula de uma espécie de mito na região: O bonitão e hábil Jorel (ah, vá?) e também do Nico.

Quem já foi irmão caçula na escola de gente bacana entende bem a sensação (eu por exemplo, sou o eterno "Irmão da, Fal", minha irma que é uma baita escritora e uma das pessoas mais bacanas que conheço, e é uma honra de dividir 50% do meu código genético com ela.

Pois bem, o desenho tem feito um bom e merecido sucesso e eu assisto com meus filhos feliz.
Para quem já foi obrigado  a assistir horas de Barney e Teletubbies é um alívio ter algo divertido para ver.

Na estorinha tem uma mega-corporação, que produz praticamente TUDO o que se possa imaginar, de desenhos ultra-violentos para vender bonecos para crianças, bebidas energéticas, veículos e programas de auditório.

Há piadas escondidas como "easter eggs" no meio do desenho (como toda a produção caracterizadas em um avião), e referências a algo que alguns conhecem bem, como canetas multi-coloridas, pais querendo que assistíssemos programas educativos (Shaekspirito, por exemplo, uma mistura de Shekspeare com Chispirito).

Mas meu cybercoração fica feliz, mesmo, é com a Shostners, mesmo. Imagino ela como uma megacorporação em um país latino-americano (não definido) detentora de poder político e econômico suficiente para controlar os caminhos da nação.

O resto vem fácil em uma mesa, que qualquer material de apoio ou livros básicos cyberpunk costumam trazer bons exemplos de corporações malignas. Simplesmente troque o nome de uma delas por Shostners & Shostners e manda bala.

Pessoalmente devo usar, para 2020, a Petrochem (consta no livro básico) e ser feliz.

Quanto a isso, recomendo. Em vez de corporações originais do material, usem corporações da ficção ou da realidade como vilãs. Tem uma certa mineradora que tem causado estrago que bem que merecia uma aventura cyberpunk.

Abraços!
Brega Presley, pai bobo e cyberpunker de plantão.

(Ps: Obrigado à ilustradora Carolina Pontes.
PS2: A marca "Irmão do Jorel, seus personagens e afins não é minha, e para uso comercial, converse com o pessoal da Copa Estúdios e Cartoon).
-PS3 e PS4, o mesmo dos anteriores, mas com melhores gráficos, jogos e sistema contra pirataria mais eficiente)

Um comentário: