quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Maneiras Idiotas de se Morrer em RPG (Dumb Ways to Die)

Existe um divertido clipe rodando no Youtube chamado "Dumb Ways to Die".




Feito como uma campanha do metrô em uma cidade australiana, é divertido e vale a pena ser assistido. Lembra um pouco as animações dos "Happy Tree Friends".

Mas ele me cghamou a atenção para algumas formas idiotas de se matar personagens em RPG e resolvi escrever um pouco sobre  o tema.

Personagens morrem por diferentes razões. De falhas críticas ao carregarem nitroglicerina a NPCs especialmente durões, na maior parte das vezes é uma fatalidade e faz parte da emoção do jogo.

Mas existem algumas coisas realmente estúpidas de se fazer em uma mesa e seguem alguns exemplos:

1) Não ouvir dicas "sutis" do Mestre/ Narrador:
Pode ser motivo de contestação, mas a maior parte dos mestres não é um psicopata assassino. ele preza a aventura e as regras do jogo, mas quando pode, não quer matar personagens alheios gratuitamente.

Assim, se você anuncia uma ação de frente contra um personagem que parece especialmente poderoso e  o narrador faz um silêncio significativo e te pergunta: "Você tem certeza que quer fazer isso?", pode ser uma boa idéia voltar atrás e repensar sua estratégia ou mesmo uma fuga. Viva e deixe seu personagem acumular mais um pouco de experiência.

2) Provocar um NPC ou jogador desnecessariamente.
Há muitas maneiras sutis de se vingar de um jogador sem noção. De não "voltar atrás para ajudar" a lembretes FDPs para  o mestre como "Mas o Fulano não tinha tomado já 20 pontos de dano?" ou "eu sei que  o personagem X está naquela sala cheia de explosivos enfrentando a guarda real, mas vou soltar uma Bola de fogo para salvar  o grupo".


Muitos personagens são não-combatentes, mas feitos com habilidades especiais, como serem silenciosos e, se quiserem, podem fazer estragos em outros quando dormem. Seja um jogador legal e não um cretino, porque, cedo ou tarde, alguém pode se vingar.

3) Faltar a uma sessão.
Não comparecimento a um encontro em uma campanha acontece, mas é comum que mestres interpretem personagens no lugar do ausente. E se for para sacrificar alguém, os NPCs são o alvo preferido na maior parte das vezes.

Se não faltar em uma reunião impede seu personagem de ser a bucha de canhão da vez, pode ser inteligente faltar apenas quando realmente necessário.

4) Enfiar a mão onde não deve:
Em muitas aventuras surgem poços com aguas coloridas, tumbas com mortos, alavancas misteriosas e elevadores com códigos estranhos. Se você tem pressa em ver seu personagem morrer, a coisa mais rápida do mundo é sauir emxendo em qualquer coisa que pareça uma armadilha. Navalhas descem, magos adoram acido em tanques, mortos e estátuas sempre se mexem e elevadores despencam com enorme facilidade.


5) Burrice Social:
Se estiver em uma corte, por gentileza, não ameace  o Rei. Ele pode ter tido a filha raptada por um dragão, ou pode realmente precisar de personagens que enfrentem um monstro qualquer, mas pega mal quando vocvê anuncia perante a corte que ele é um bundão. O mesmo vale para presidentes de megacorporações, Generais armados de um tanque e guias durante uma escalada.


6) Quando a esmola é muita, o Semi-deus desconfia:
Se no meio de uma floresta aparecer uma mulher vestida de vermelho chorando sobre os perigos de um monstro, e convidar seu grupo para dormir em uma cabana confortável, cuidado, ela pode o monstro.

Arcas cheias de moedas no meio de uma masmorra, sem proteção aparente, ajuda humanitária de um Principe Vampirico a um grupo de lobisomens perdidos em uma cidade, comida dentro da gruta de um mago, um segredo que um dragão queira lhe contar se chegar mais perto, etc?


It´s a Trap!

7) Poucos Pontos em  Natação ou Acrobacia:
Cedo ou tarde seu personagem vai precisar fazer algo como escalar uma montanha, mergulhar em um rio gélido ou pular sobre um precipício ou prédio. E estas são situações que quando se falha, se falha bonito. Tente sempre colocar alguma coisa minimamente funcional neste tipo de habilidade secundária.

8) Malabarismo com navalhas:
Alguns jogadores confiam demais nos dados. Há situações em que ações absolutamente desnecessárias e perigosas podem dar azar.


Usar um lança-chamas em uma floresta , por exemplo, pode colocar todo o grupo em risco. Pular no mar com ferimentos abertos para salvar alguém, em vez de jogar uma corda chama tubarões, e mochilas com explosivo C-4 nunca devem ser arremessadas a outro membro do grupo. Usar um fósforov para ver se tem gasolina no tanque de um carro, então, nem precosa de falha crítica.

Sabe alguma outra forma? Escreve pra gente aqui na caixa de comentários.
Abraços!

Ps: Para quem gosta de humor negro, sugiro que busquem formas estupidas de se morrer (de verdade) no Prêmio Darwin. Porque a morte de alguns personagens bem que merecia.

Brega Presley

3 comentários:

  1. É o que eu sempre digo, eu não mato personagens, eles é que se matam se metendo em coisas que não deviam e tomando decisões pouco sensatas. O problema é que muitos jogos acostumaram os jogadores a desafios equilibrados, o que é uma falácia, nem tudo pode e deve ser enfrentado com uma espada, a literatura está aí mostrando isso. Heróis fogem, muitas vezes.

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  2. numa campanha onde ja participei, um doido se atirou num alçapão q mal tinha sido aberto, resultando em uma queda de 6m de altura[se não me engano]
    caiu de cabeça e morte fulminante

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  3. Na mesa em que jogo, encontramos um NPs que dizia que queria comer nossa carne. Todos achamos engraçado, por mais doentio que o NPs podia parecer, não levamos a sério, então quando ele perguntou "Qual de vocês devo comer primeiro?" a minha anã, chamada Eni, e o banga chamado Garm, apontaram para o único humano do grupo, com quem eles não se davão bem. Garm ainda chegou a acrescentar "A carne dele é mais saborosa".

    Nunca mais vou me esquecer dessa badalha, o NPs realmente se ficsou no humano e, quando o humano se aproximou p/ atacar o NPs tirou um critico e matou ele com um único golpe, esmagando sua cabeça. Ainda deixou o corpo num canto dizendo que ia come-lo depois de nos matar.

    Sobrevivemos, mas a culpa acompanhará ambos os personagens ate o fim, tudo porque os jogadores não levaram o jogo tão a sério quanto deverião.

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