domingo, 6 de outubro de 2013

O Que o Rio de Janeiro Tem a Ensinar a São Paulo Sobre RPG e Encontros:

Sim, eu sei que mexo em um vespeiro. Mas sou paulistano, e mesmo morando no
Rio (minha esposa é carioca), ainda me sinto paulista de várias formas. aSSIM, SE SÓ FOR LER ESSE PARÁGRAFO e me acusar de ser carioca, e por isso "não sei do que falo", nem perca seu tempo.

São Paulo ou tem tido eventos de menos ou tem divulgado os mesmos de menos, e, infelizmente, creio na primeira opção.

Tendo vivido em ambas as cidades, aposso dizer, sem sombra de dúvida, que o ambiente para RPG entre os cariocas é mais propício para formar novos jogadores do que o paulistano no contexto atual, e seguem daí algumas considerações:


I)Rede de contatos: Quem já ouviu falar de "graus de separação" deve entender do que falo, mas vou explicar um pouco, ainda assim:

A Idéia dos tais "graus de separação" é a de que cada pessoa estava separada, uma da outra, (nos EUA, na pesuisa original) por até seis "graus de separação". Cada grau era "uma pessoa que conhece uma pessoa". Ou seja, se eu não conheço Siclano, mas conheço Beltrano, que conhece Fulano, que conhece Siclano", ou , em termos gerai,s estou a "dois gruus de separação (Neltrano e Fulano) de "Siclano".

Aqui no Rio a imensa maioria dos jogadores de RPG (e tabuleiro)estão a uns dois graus de separação, no máximo, uns dos outros.

Um exemplo: Fui ontem em um bom evento aqui no Rio na Livraria Cultura. Não conhecia os organizadores, mas conhecia o Plebeu, que conhecia  o Felipe que conhecia  io Itamar, organizador do evento. Dois graus de separação.

Na maioria dos casos, tenho amigos até mais diretos em comum com alguém. Possivelmente, eu e o Itmar temos algum amigo em comum até mais diretamente.

Isso me facilita a saber quem é o Itamar, a ter referências sobre ele, por dizer asism, e ficar mais tranquilo de ir ou de levar minha familia em um encontro promovido por ele.

Isso também garante ao Itamar alguma contra-partida. Se eu fosse no evento e fosse um grande imbecil, ele teria como, atravéz da rede de contatos em comum, a possibilidade de alertar outras pessoas sobre minha conduta.

Conhecer pessoas em comum também é uma forma do cara ser mais responsável, evitar dar um vexame ("Afinal, o que o Plebeu e o Dodaro iam pensar se eu fizesse tal coisa em um evento de um amigo deles" etc

(o caso é meramente ilustrativo, e uso pessoas conhecidas aqui no Rio com quem me dei bem, para exemplificar).

Então este é um ponto relevante: Ter amizades em comum ajuda um narrador a honrar  o compromisso de ir a um evento, tanto quanto a ele confiar que os organizadfores são gente boa. Mas mais do que isso, ele vai a um evento SABENDO que, com grandes chances, irá encontrar uma pessoa conhecida.

Por que isso não funciona em Sampa?
Não sei, mas algumas possibilidades:
1) A cidade é muito maior - Verdade. E de difícil acesso. Eventos, para funcionarem, precisariam ser centralizados entre participantes em potencial. Por exemplo, se moro na Vila Sônia, ir a um evento na Móoca é mais complicado e vice-versa.

2)Descompromisso?: Nada contra, cada um tem suas prioridades, mas sugiro a mestres que desejam que o hobby continue a crescer e a atrair novos jogadores, que revejam este tipo de postura. Não adianta ficar sentado esperando a coisa acontecer.

Em uma conversa com uma jogadora aí de Sampa, ela comentou que tentou fazer um evento  na paulista e chamou uma série de mestres para dar uma força no evento, mas o pessoal simplesmente não quis dar bola. Aí é fácil gente achar que RPG não existe mais no Brasil.

Não se mudam governos, não se muda nem a escola do filho se ficar aguardando outra pessoa fazer alguma coisa. Se não quiser se comprometer, ok, mas se está lendo este texto e quer fazer algo, se mexe, cara, porque essas coisas precisam de algupem que faça e se nem VOCÊ que está lendo isso se mexer, quantas mais acham que vão ler e pensar no assunto? Pois é, isso mesmo, ninguém. Sobrou procê, meus parabéns e conte com a gente no que pudermos ajudar.

II) À espera de Grandes Eventos: quando a DEVIR era toda-poderosa no mercado, um encontro Internacional era uma maravilha. Era uma oportunidade unica d ejuntar 600 cabeças ou mais em um ou dois dias de evento e jogar a rodo. Para muitos era a única oportunidade.

Ocorre que Eventos Grandes muitas vezes não acontecem, em primeiro lugar. Além disso, eles tem objetivos mais centrados em promover encontros estupendos, mas só um ou dois dias por ano, se tanto. E isso não fideliza jogadores.

Um exemplo claro é  o "boom" do RPG nos anos 90, cujos jogadores quase sumiram depois de poucos anos, alguns pararam de jogar, outros abandonaram o hobby por razões diversas e outros simplesmente começaram a jogar outras coisas, como cardgames (nada contra, mas não jogam mais RPG).

Existem bons encontros mensais ou mesmo semanais em Sampa, como os dois semanais promovidos na Livraria Terra Média (organizado pelo grande Jaime e sua intrépida trupe de metagamers). Há o sensacional bar "Luderia" e a Moonshadows, estava com planos interessantes de jogos aos sábados. Talvez a Cultura de São Paulo tenha projetos similares, mas aí não tenho notícias.  Mas não é comum, sejamos francos.


Os encontros rotineiros (mensais quinzenais ou semanais, menores)FIDELIZAM o público. Por razões relacionadas ao item "I", entre outras coisas, o cara pode ir jogar sempre, conhecer coisas novas sempre, menstrar ou jogar de acordo com sua vontade, e a troca de i´deias sobre sistemas, livros, aventuras e formas de cada mestre conduzier uma aventura são únicas.

Para a moçada dos boardgames é uma forma de não precisar comprar os mesmos jogos que todo mundo sempre compra, e multiplicar os tipos de jogos existentes. Para RPGistas significa não precisar ler um caramanhão de regras a cada vez que quiser conhecer o sistema x ou y, mas de jogar com alguém que conheça, ou mesmo de apresentar algo particular que goste e queira divulgar.

Isto favorece o crescimento de novas editoras, novos autores, de novos produtos, de novos jogadores, e a cada um destes itens, no final das coisas, podem ser facilitadores e multiplicadores dos jogos.

Pequenos eventos em livrarias podem trazer mais vendas, fidelizando clientes, o que é sempre interessante para quem fornece um espaço, e, melhor de tudo, mostra o RPG e jogos afins para quem nunca viu nada disso ou só ouviu falar.

Não uma vez por ano, mas pulverizado, em vários locais de uma mesma cidade e DURANTE TODO O ANO.

Há uma escassez de eventos menores e mais constantes em Sampa. E isso vai acabar refletindo, com o tempo, em menos jogadores e hobbistas. Aí quero ver jogador de RPG reclamar que "poxa, meu filho não curte". Claro, e se curtisse ia jogar com quais amigos, se ninguém mais conhecerá? Pensem nisso.

O mais interessante nisso é que eventos menores e maiores NÃO SÃO excludentes. Ambos podem (e devem) ocorrer.

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O resumo da opera é o de que, enquanto temos pelo menos oito encontros mensais (6 de RPG, e 2 de boardgames)no mínimo, com uma população que tem a metade da de Sampa, temos pouca coisa ocorrendo em Sampa em comparação. Boas coisas, diga-se, mas ainda insuficientes para dar conta do potencial da cidade para o número de jogadores potencias que existem.

Se há uma coisa que aprendi no Rio de Janeiro é a de que, se quero ter  o prazer de mais gente jogando, escrevendo e publicando RPG, é a de que é preciso conhecer mais pessoas ligadas  ao hobby, procura-las, auxiliar essas pessoas, cometer erros (claro que a gente erra pra burro)mas saber consertar como possível e criar espaços para jogos.

É preciso que os diferentes grupos tenham, pelo menos, pessoas que possam levar algum tipo de interassão entre estes encontros. Tem sempre alguém que não se dá bem com alguém, mas é preciso que exista essa troca, emsmo se for indireta.

É preciso divulgar não apenas o SEU encontro, mas o de todo e qualquer encontro que saiba. Va a encojntros de outras pessoas, convide-as para o seu (e não se incomode quando elas fizerem o mesmo).

É preciso se experimentar jogos novos e abrir espaço para os mesmos, sem fazer somente campanhas ou mesas fechadas. Para jogar sempre a mesma coisa o pessoal joga em casa.


E, por fim, é necessário compromisso com a coisa se quiser fazer funcionar. Se não der certo de um modo, faça diferente. Crie comunidades no Facebook, monte um  blog, saiba tornar seu encontro atraente para autores e editoras (sem se tornar dependente de sorteios, que isso é legal, mas fugaz, o evento tem de se manter por si de qualquer modo).

Coloco, em nome do Saia da Masmorra, o blog da gente, se precisar começar e não tem como começar a divulgar.

Mas outros grupos, dento e fora do Rio, creio, tem as mesmas disponibilidades, como Metagers, em Sampa, Dungeons Carioca, e Dungeons Mineiro (no Rio e em Belo horizonte), o pessoal do RPG em Natal, a moçada do RPG Urbano e RPG Aditivado, o pessoal dos "Senhores dos Jogos" e por aí vai.

Faça algo. Se não der publico, ou não tiver mestres, começa com uma mesa e dois amigos. Divulgue e mantenha a regularidade. Fale sobre  o que tem feito, qual mesa quer levar em tal dia, etc.

Se não funcionar, pelo menos foi tentado. Se funcionar, mais jogadores poderão se encontrar e isso sempre ´pe legal.

Em qualquer um dos casos,o RPG nacional só tem a agradecer.

11 comentários:

  1. Incrível matéria e que surpresa ver o Fuga! aqui... :)

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  2. Valeu. E coloquei de propósito.

    Acho que o que o pessoal da Dungeons, a moçada do Senhores dos Jogos, a gente do Saia da Masmorra e vários outros que estão começando agora DEVEM fazer em encontros e blogs é abrirmos esses espaços.

    Pelo que me falaram hoje a moçada capixaba tem tido um processo parecido. Espero, oportanto, que vários outros organizadores estejam com essa visão.

    Mas Sampa é uma preocupação para mim.

    Eu tenho certeza que tem algumas coisas interessantes rolando que n~çao faço idéia, mas o pessoal não faz esse tipo de ligação, não se dialogam os eventos, e, sobretudo, quem pode dar uma força para alguns deles, não faz isso tanto quanto poderia e sem grandes esforços.

    A postagem é justamente para ver se meus conterrâneos dão uma chacoalhada e mudam isso logo.

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  3. A propósito, para quem ler, o link do trabalho para conhecer o material do Alex é esse aqui:

    https://www.facebook.com/TzGames

    Link do pessoal do Senhores dos jogos é esse:
    http://senhoresdosjogos.com.br/

    Link do site do pessoal do Dungeons Carioca é esse:
    http://dungeoncarioca.com/

    Eles estão criando um novo encontro em Belo Horizonte, a Dungeons das Gerais" e vale a pena acompanhar o que vai sair de bom dali.

    O link no facebook para a moçada do RPG Aditivado:
    https://www.facebook.com/events/149913341859058/?ref=22

    Link do RPG Urbano:
    https://www.facebook.com/groups/rpgurbano/?fref=ts

    Link da comunidade da gente do Saia da Masmorra: (É nóis na fita, mano!)
    https://www.facebook.com/groups/131812546896163/

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  4. Em Sampa:

    Luderia:
    http://www.ludusluderia.com.br/

    Moonshadows (eles estavam com um projeto de um encontro aos sábados, mas não sei horários e se já está funcionando, mas é um pessoal legal o da loja, de qq forma).
    http://moonshadows.com.br/loja/

    Livraria Terra média, onde o pessoal do Metagamers se reúne:
    http://www.terramedia.com.br/

    Espaço Geek da Livraria Cultura (dá uma olhada se tem algo de agenda de eventos paulistas por lá, acho que deve ter).:
    http://www.geek.etc.br/loja/Home.aspx

    Se alguém souber de algum outro evento por lá, me AVISA aqui que a gente inclui.

    Se souberem de algum evento que curte e quer divulgar, aproveita e faz isso aqui tbm.
    Braços

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  5. Ah, faltou meu xodó, que é o Joga Mitá. Os encontros são esporádicos e ainda precisamos ver como vamos ir adaptando ele ao publico, alunos e familiares do Oga Mitá principalmente.
    O link do colégio (que é bem bacana, meus filhos estudam lá e não ganho mensalidade falando bem, eu juro) é esse:

    http://www.ogamita.com.br/

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  6. Ultimo PS: Tem mais alguns muito legais, como o que o pessoal na região dos lagos tem feito, a moçada de Natal e por aí vai, mas ja tou ficando louco de caçar link, então quem puder, contribui aí.
    Fui.

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  7. Brega esse é um coletivo onde todos podemos atualizar os eventos que vão rolar juntos. Cada um colocando a data do seu e tudo mais e criando um calendário permanente sempre atualizável em conjunto.

    https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Amc2bhCWgbM6dFdCVDNxQ3pkY3BNdVpqNzVzOEFoVVE&usp=sharing

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  8. Vamos la, eu sou carioca porem moro em SP, e DISCORDO COMPLETAMENTE do post, antes de defender minha opiniao deixo claro que, do mesmo modo que o criador do post tem o direito de escrever o post, eu tenho de responde-lo desde que nao ofenda ninguem.

    1º Discordo do titulo da post "O Que o Rio de Janeiro Tem a Ensinar a São Paulo Sobre RPG e Encontros" Nenhuma cidade tem nada a ensinar sobre a outra sobre ser melhor ou pior que a outra referente ao RPG, acredito que isso só aumenta a "rivalidade" entre paulistas e cariocas.

    2º Sao Paulo é a maior cidade da america latrina, como tal tem a maior concentração de eventos do BRASIL INTEIRO! OK, vamos focar no RPG, moro em SP e vou entre 3-4 eventos de RPG por ano, nisso nao estou contanto EIRPG e outros.

    3º Narro a 16 anos ininterruptamente, onde ja tive jogadores vindo do Rio de Janeiro apenas para jogar RPG, e a unica mesa que achou foi em Sao Paulo. (nao vou entrar no merito da procura dele ou nao). Atualmente tenho uma mesa semanal onde um morador do RJ faz parte.

    4ºAcredito que a postagem deveria ter deixado claro que isso essa informação entre SP e RJ é na visao do Autor, fica entendido que se alguem mora do RJ é uma maravilha para jogar RPG... e que em SP é ruim.

    5º E evento relatado na Livraria Cultura, aconteçe em SP praticamente toda a semana, digo pois meu amigo (mestre de D&D a mais de 20 anos) narra TODA A SANTA SEMANA na Livraria Cultura, simplesmente ele nao divulga em facebook/internet nem nada, é um direito dele.

    6º Desejo o melhor para o blog e para todos os jogadores de RPG, afinal é um hobby dos mais sadios,

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  9. Antes de deixar meu comentario, gostaria de deixar claro que estou apenas colocando minha opiniao sobre o assunto, assim como o autor do post tem o direito de postar me reservo no direito de postar, vamos la

    1ª DISCORDO COMPLETAMENTE do titulo da postagem"O Que o Rio de Janeiro Tem a Ensinar a São Paulo Sobre RPG e Encontros" acho que o nome foi escolhido de maneira errada, pois nenhum estado tem nada a ensinar ao outro sobre ser melhor ou pior em determinado evento, sou carioca e moro em SP e foi aqui aprendi a jogar RPG, e onde se localiza a maioria dos eventos, sejam eles divulgados ou nao

    2º Todos sabemos que Sao Paulo é o Centro Comercial da AMERICA LATRINA, ou seja sempre que um grande evento seja do que for precisa de dinheiro para ser feito ou espera um grande retorno onde ele é pensado em ser feito? BGS nasceu no RJ esta onde hoje?

    3º O post deveria deixar claro que o escritor esta passando sua opiniao baseado na sua visao, que Rio de Janeiro tem a ensinar a Sao Paulo sobre eventos/encontros de RPG.

    4º Narro a 16 anos ininterruptamente, onde ja tive e tenho atualmente um jogador do RJ de só achou MESA de RPG aqui em SP.

    5º No post é comentado um evento na Livraria Cultura, tenho um amigo (funcionario da Livraria Cultura) que narra toda a SANTA SEMANA uma mesa de RPG na Livraria Cultura de SP, porem ele nao divulga no facebook/internet em geral, pois é um direito dele (nao quer mais jogadores, ou outro motivo), ou seja existe a mesa/encontro? sim porem ele nao é visto!.

    6º Desejo o melhor para o blog e todos os jogadores de RPG DO BRASIL! nao somente de SP ou RJ

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  10. Bruno, nem se preocupe, que se abri o diálogo sobre o assunto é por estar dispoto a ouvir qualquer argumento. Fique tranquilo em relação a isso.

    Vamos a discussão:

    Primeiro, cidades ensinam sim, coisas umas às outras. E não apenas o Rio, mas outras cidades tem tido posturas de coletividade de eventos similares. Falei especificamente do Rio e de Sampa por serem as que melhor conheço as configurações.

    Em segundo, o espaço da Cultura semanal é pouco usado e aproveitado. Hoje mesmo em uma comunidade chamada "RPG em Sampa" uma série de críticas a dificuldade de se usar o espaço para eventos foi relatada. Por paulistas.

    Note que minha argumentação tem dois pontos, ou o de que não tem tanta coisa sendo feita, ou , se tiver, está mal divulgado. e isso tem uma razão de ser. É constante ver paulistanos reclamarem ou se quixarem de que o cenário carioca está melhor.

    A razão de apontar isso não se deve a bairrismos, mas sim ao que observo empiricamente: Vejo pela internet e em foruns de discussão, e mesmo em relatos de amigos paulistanos RPGistas, uma maior dificuldade de organizarem ou participarem de eventos mensais.

    E sim muitos cariocas vão a São Paulo, e que bom. Mas não conheço nenhum carioca que vá para um encontro mensal de São Paulo. Os eventos maiores, esporádiocs,, este a cidade faz com competência. Mas meu ponto é que tem faltado em Sampa justamente essa maior interatividade, entre eventos, tem faldado nos que ocorrem maior divulgação do que está acontecendo aí.

    A crítica não é destrutiva. Conheço bons exemplos de reuniões interessantes, aí, e sei que tem muita gente competente.

    Mas também existe uma dificuldade enorme de quem organiza alguns destes eventos em conseguir, opor exemplo, gente que se disponha a ir mestrar.

    É a fala de uma colega sobre alguém não ir mestrar em um encontro em uma lanchonete porque lá o "refrigerante é muito caro".

    A chamada é para que mais gente faça eventos menores, que mais gente divulgue não apenas o próprio espaço, mas o de colegas organizadores.

    Essa "rede" de trocas é o modelo que tem funcionado aqui no Rio e é ele que acho que pode ser seguido a mais em Sampa (e não em vez de).
    Capicci?

    E reitero, naõ me irrito com a reposta. Falas como a sua são um imenso prazer em ler.

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  11. Só mais uma coisa, minha postura não é pedante (você não disse isso, mas lendo o que escreveu me veio a preocupação de assim parecer).

    E não estou tão afastado do cenário paulistano. Diria que na média sou até melhor informado que o jogador comum, ainda que certamente não bem interado como caras como você ou o Jaime, entre outros.

    E encontro uma TREMENDA dificuldade de onbter informações sobre o que rola em Sampa em termos de jogos.

    Faltou, por exemplo, eu citar o pessoal do Arautos, que fazem coisas bem bacanas, e sem duvida que outros mais. Mas quando alguém do Rio conhece o Saia da Masmorra, é apresentado ao Dungeons Carioca, ao RPG Urbano, ao RPG Aditivado, a iniciativas do pessoal do "Supernerds", a iniciativas do Castelo das peças, Conselho Branco, Joga Mitá, etc etc.

    E vice-versa. Vejo o SDM citado por gente legal de cada um desses grupos e outros tantos.

    Nem tudo são rosas. Claro que tem gente que não se bica, tem evento que se sobrepõe aos outros em termos de data, mal-entendidos, puxão de cabelo e dedo-no-olho. Mas AINDA ASSIM funciona.

    Então, desculpa a insistência, as tem coisas sim a serem ensinadas Aprendidas, sem dúvida, mas se reconhecemos isso, ensinadas fazem parte.

    Tenho visto poucos eventos pequenos aí, que a longo prazo são fundamentais e não atrapalham os grandes eventos.

    Existe essa rede de indicação e troca. Jaime mesmo me indicou coisas bacanas de um evento paulistano hoje.

    Mas ainda não está funcional.

    Eu quero é falar de Sampa "Cara, que inveja que aqui não está bom como aí". E se não acreditasse que Sampa tem mais para se ver sendo produzido e realizado, não escreveria a postagem.

    Abração.

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