terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Fight! RPG - Uma Baita Opção para Jogos de Luta

Confesso que nunca curti muito o RPG da Storyteller "Street Fighter". Quero dizer, não acho ruim, mas acho meio limitado porque há pouco espaço para criar em cima do material básico que é feito, claro, para promover um jogo de porrada específico.

Daí me interessar por jogos como o "Beat´ em Up (Daniel Santanna), por exemplo, que simula muito bem jogos de fliperama no estilo Final Fight, Cadilacs And Dinosaurs ou Streets of Rage.

Mas há outro tipo de jogos, como o acima citado Street Fighter, ou Mortal Kombat, etantos outros que não ficam assistidos neste contexto aonde encaixar golpes e contragolpes em combates de um contra um são mais relevantes.

Comprei o Fight! há já uns dois anos e havia lido muito pouco, mas peguei o livro de umas semanas para cá e gostei bastante. Recomendo, com as devidas ressalvas que fazem parte.

Abaixo seguem minhas opiniões. Abraços.
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FIGHT! (Christopher Peter)

1) Temática: A temática é divertida: lutas competitivas entre diferentes estilos marciais similares aos jogos de lutas de fliperamas de games, ainda atuais no gosto de jogadores.

2) Preço: O livro básico em pdf está bem barato, algo em torno de 10 doletas, mas tem umas promoções dele com suplementos que sai, segundo um amigo, algo em torno de 24 dólares. Não é nenhum assalto já que todo o material junto soma mais de 500 páginas.

3) Texto: Paradoxalmente, bem escrito e confuso. Explico, quando o autor explica um dos vários conceitos e regras do jogo, ele escreve bem, mas dada a quantidade de informação fornecida, há pouco destaque para conceitos chaves . Sugestão: Se for ler o livro ou suplementos, marque com um lápis ou anote as informações que julgar relevantes, Ajuda pacas se localizar.

4) Arte: Fraca. Sobretudo no suplemento "Challengers". Os personagens desenhados não empolgam visualmente, apesar de terem bons conceitos ali. Um dos aspectos piorsinhos do material.

5) Regras: As regras são legais. Tem uso de diferentes pesoss de dados dependendo de diferentes habilidades e dão uma boa "emulação" sobre como é lutar com diferentes estilos de personagens.

Mas a coisa mais bacana nesse RPG é que, ao invez de uma extensa lista de "golpes" em si, o jogo traz uma mecaânica extensa com regras para vocÇe criar os proprios golpes de seu lutador., ou, se for o caso, sobre como transformar golpes existentes em games eletrônicos diversos, em "moves" especiais para o jogo.

Junto de um sistema de skills (habilidades), qualidades e defeitos, o jogo permite, de fato, uma ampla ama de construção de perfis de "lutadores" similares aos encontrados nos fliperamas e consoles.

De modo geral o jogo traz regras de ataques especiais, combos, ataques totais, diferentes tipos de defesa e afins. E tambpem regras para lutar contra hordas inimigas mais fracas.

O objetivo do personagem é resolver as coisas na pancadaria e o jogo deixa bem claro em sua construção sobre como permite e estimula isso, sem deixar de ter um pouco de facilidades para aventuras com menos "lutas entre campeões" poderem acontecer.

6) Suplementos: São três: 
-Round 2!: que lida com aspectos mais esmiuçados de regras e sugestoes novas de construção de personagens e estilos.

-Chalengers: com diferentes lutadores, seus estilos m perfis e lista de golpes (cerca de 40 ao todo).Como "FIGHT!" usa o conceito de "gloria" para definir níveis (em geral entre 1 e 8), o suplemento traz grupos de luttadores por nível. Uma mão na roda na hoa de mestrar ou criar NPCs.


-Shonen: Fala sobre adaptação de personagens de anime e afins para o sistema.

6) Diagramação: O jogo é um pouco ml-diagramado na minha opinião. Merecia uma versão "print Friendlly" para ajudar nesse quesito. 

7) Possibilidades narrativas: É aqui , mais do que em outros itens, que o jogo me pegou. Já que os golpes são "construidos" a partir de gosto do freguês, o sistema permite diferentes linhas narrativas e ambientações, como o espaço profundo (por exemplo, em uma arena nos confins do universo), uma cidade coim gangues, um artista marcial em um torneio mortal, etc.

Agora, o jogo acaba permitindo uma outra coisa legal: Aventuas menos padrões neste tipo de sistema.
Eu, pessoalmente, estou bolando personagens "KAIJU" (monstros gigantes) como Gamera e Godzilla, juntos, enfrentando uma ameaça espacial.

Pessoalmente, acho que vai ser divertido descobrir o que eles fazem nos intervalos de pisoteio de Tókio. Mesmo filmes mais recentes, como PACIFIC RIM, aqui, podem se emulados em seus combates.
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De modo geral, curti e recomendo, portanto.

(Brega Pesley)

2 comentários:

  1. Rapaz, eu li o jogo. E tenho críticas as suas críticas. Hauahauahau
    A diagramação é pobre, mas ela é tão simples que já é printfriendly, falta uma versão mais visual, isso sim.
    O suplemento shonen possui regras para que o jogo se assemelhe mais a animes de porrada (como Dragon Ball, YU YU Hakusho, Hunter x Hunter, Samurai X e afins). Achei que essa parte do seu texto ficou superficial. Esse suplemento, apesar de curto, é um dos mais interessante para o público brasileiro.
    Concordo que as partes chave do sistema não recebem o devido destaque, mas ele as menciona repetidas vezes, e não raramente sugere dicas de como proceder em situações complexas. No fim do livro há uma série de apêndices com resumos desses itens essenciais.

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  2. A ideia dos kaiju me lembrou o vídeogame "The King of Monsters"

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