sábado, 7 de abril de 2012

Convide um Vereador a Jogar

Amadurecendo uma idéia:
Fica a proposta de chamarem educadores, pais, jornalistas, políticos e mesmo líderes religiosos a,conhecerem o RPG.

Há eventos abertos em todo o país, muitos feitos em livrarias e centros culturais, e acho que não apenas podemos mostrar que

Como em filmes, há sessões de terror, sessões de aventura medieval, fantasia ou policiais. Há RPGs que os personagens são felinos, em que os personagens se ambientam no velho testamento, em um futuro distante ou em uma realidade alternativa.

RPG é um jogo, um pouco mais complexo de um jogo de tabuleiro. No RPG, assim como em War, há ataques, contra-ataques, alianças e rolagens de dados.

E assim como em War, o jogo demora algumas horas, mas é realizado em torno de uma mesa, e ninguém faz nenhuma ação no jogo fora da mesa. É um jogo de imaginação e descriçãoi, onde uma estória é criada por algumas horas, mas que apresenta limites claros entre realidade e fantasia.

Ninguém joga War e sai pensando em mandar um exército invadir Vladvostok. Assim como ningúém joga RPG e sai pensando em fazer implantes cibernéticos, caçar Orcs, deixar de sair em um dia de Sol. RPGs não estimulam atitudes anti-sociais, não pregam isolamento, não fazem nada além de sentar meia duzia de pessoas para criar uma brincadeira, brincarem de serem outras coisas (como em polícia e ladrão) e voltarem a fazer coisas sérias, como trabalhar ou estudar, como qualquer pessoa normal.

Como fãs de Guerra nas estrelas, há os fazem "cosplay" e se vestem como determinados personagens. Como alías, se faz no Carnaval. Ninguém se veste como o Yoda e passa a achar quer pode levantar naves espaciais. Ninguem se veste de vampiro e acha que é um.

Se você é um jornalista, Vereador, Deputado, lider Religioso, professor ou mesmo pai, ao invez de se informar por um programa de TV, sobretudo se for ruim, vá a um encontro de RPG e veja o que é. Não precisa jogar. Ninguém precisa.

Converse com organizadores, participantes, descubra o que é um "mestre" (algo como um juiz, não como um lider de uma seita, diga-se), e veja, com seus próprios olhos, forme sua própria opinião.

Os eventos de RPG são tranquilos, muitas vezes familiares (eu, por exemplo, levo meu filho de vez em quando),  pacíficos, politizados em não poucas ocasiões (e por politizados, entenda-se que os frequentadores divergem de suas opiniões, mas sentam e dialogam), e apenas e nada mais que um evento social, como jogar futebol com amigos, frescobol ou xadrez.

Conheça, ao vivo e a cores, é só o que se pede, antes de formar uma opinião baseada na visão de terceiros.

2 comentários:

  1. Olá, sou Lukas do blog O Quarto do Dragão - a propósito obrigado pela postagem sobre a gente - e achei seu artigo muito bom (um dos melhores que já li aliás) e essa proposta é bem interessante, e gostaria de saber se posso copilar esse post lá no blog.

    ResponderExcluir
  2. Oi Lukas,
    Cara, pode copilar a vontade.
    O interesse da gente é que o RPG seja uma atividade que permaneça livre de preconceitos.
    Você e quem quiser pode copilar, escrever, remodelar a proposta como interessar. A gente só pede, se possivel, que coloquem o site de origem (há uma razão, estou formalizando uma carta-convite, que devo publicar aqui essa semana e queria ter acesso a discussão que isso pode gerar).

    Quanto a citar vocês, nós é que agradecemos. A gente só cita, de verdade, coisas que gostamos. Abraços

    ResponderExcluir