terça-feira, 1 de março de 2011

Livros da série Cyberpunk 2020 parte 3

Os Chromebooks:

Foram quatro ao todo, fora as re-edições, o que mostra que este suplemento foi bem aceito entre jogadores e mestre de cyberpunk. Não é para menos. Os volumes eram recheados de novos implantes, armas, carros e bugigangas que poderiam ajudar a turbinar personagens.

De fato, as regras e modelos de "Full Borgs" que traziam "pacotes" de implantes favoreciam um tipo de personagens bastante peculiares, e aos mestres uma boa desculpa para vilões do tipo que adoram massacrar personagens de jogadores que abusassem.

Vamos a eles:






Chromebook 1: Escrito para parecer uma revista de produtos (sim, essa idéia era uma ideia meio fixa do pessoal), ela trazia capitulos separados para coisas como Eletronicos, Veiculos, Implantes, armas e Moda, com desenhos (finalmente) bem feitos para dar ideias de estilo para personagens.

No geral, era visualmente bem feita, tinha boas idéias, como os serviçoes que estavam "à venda" e tinha umas motos bacanas.
O defeito principal, e isso vale para outros suplementos da linha, era a falta de critério para se descrever coisas como velocidade, aceleração e afins dos veiculos. Isso só foi, mais ou menos, arrumado a partir de um suplemento posteiror (Maximum Methal- falaremos dele um dia desses). A diferença entre pontos de dano que um podia receber e outros similares era algo irritante. Mas nunca chegou a comprometer nada, até porque quem lia essas coisas mesmo sempre foram mais os mestres, que podiam adaptar do seu modo quando necessário (mas que era chato, era).



Mandou Bem: As katanas Kendachi. n osuplemento realmente ram capazes de fazer um bom estrago nas mãos de um personagem artista marcial. Mass meu voto final são os programas, que tinham umas coisas bacanas como o "fatal Atractor" (um programa que fingia ser uma humana para fritar netrruners).

Mandou Mal: Estudio do Johnny Silverhand. Realmente, poucos personagens do RPG conseguiram ser tão agua com açucar como o "Joãosinho MãoPrateada". Ele era um porre. então que me adiantava saber como era o estudio dele, a não ser que fosse para meus jogadores invadirem o estudio dele e metralhar aquele prego? Ah, é, foi isso que fiz...




Chromebook 2: Poucos suplementos foram tão uteis em minha vida como este. Se não por mais nada, já seria pelas regras de construção de personagens "fullborgs". Se ainda não bastasse, o NPCO (Non Player Character Odiado, aka o "chefe" de uma aventura, aquele monstrengo que destroi o amor proprio de jogadores por anos) que podia ser criado nas mãos de um "Dragoon".
Se não fosse o suficiente, os outros "Full Borgs", armas e veiculos realmente úteis em uma campanha. Na seção de implantes tinhamos pérolas como um contador de assassinatos digital no braço, bizarrices como um campo elétrico de proteção (meio bobo, mas eles tentaram), em equipamentos um manto de invisibilidade (chamaleon), em Armasa, a superpoderosa Railgun (a mais forte sem ser missil até ali), e em veiculos uma adaptação do carro do Madmax (o Interceptor).

Mandou Bem: Boa parte do material é aproveitável, mas os Full Borgs (há vários) foram uma ideia reaproveitada em diversos suplementos posteriores, e o material mais util para jogadores e mestres a longo prazo. Fora que tem muita coisa ali para quem quisesse, por exemplo, bolar uma aventura no estilo "Ghost In The Shell" (como o full borg de aparencia humana "Gemini").

Mandou Mal: Os implantes bizarros, como um cara com aparencia de cachorro ou peixe. Aquilo era cosplay demais, mal desenhado e bem ridiculo. Ainda assim, não compromete o suplemento.


Chromebook 3: Seguindo a linha dos anteriores, o CB3 traz mais tranqueiras interessantes, implantes, drogas de combate, duas artes marciais novas (uma delas da Arasaka) e veiculos, com destaque para a moto de policia "torpedo". Também traz novas opções de "Full Borgs".

Mandou Bem: Háalgumas novas ACPAS descritas ali. A ideia, já pós "Maximum Methal" ajuda a preencher um pouco a necessidade de equipamentos assim.

Mandou quaaaaseee bem: Os cyberpets: uma lista de implantes bacanas para implantes de animais. Mas podia ser um pouco mais bem trabalhada.

Mandou mal: Nada especifico, mas fica claro a partir deste volume que as boas ideias começavam a escacear. Nafa que comprometesse o material, de qualquer forma.











Chromebook 4: Mais bugigangas. Dessa vez não havia nada de destaque. Com umas 80 páginas, apenas, foi a ultima CB, o que foi algo positivo, porque o que existe ali é útil, sem bizarrices, mas é "só mais um" suplemento e, o dinheiro gasto nesta edição teria sido melhor empregado em um "solo of Fortune 2", por exemplo. Mas não é um disperdicio absoluto.



Brega

2 comentários:

  1. Muito bom Brega! Com estas suas ultimas postagens se tem um bom pacote para se saber o que é o RPG Cyberpunk. Depois quando tiver um tempo escreve algo sobre as regras do sistema e a comparaçao do 2013/2020/2030

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  2. Gostei da ideia, mas então vou fazer melhor: Vou falar e comparar algumas coisas das regras de 2013, 2020, 203X, Maximum Methal, Cybergeneration e o sistema de terror alternativo com as principais diferenças. Mas isso leva um tempo pra escrever.

    Também com o tempo vou repassar as regras de combate de veiculos para cyber, mas isso, apesar de já estar feito, tem o problema logístico de precisar de tabelas para ficar melhor. Então estpu bolando um modo de fazer ussi de previsar usar o "printscream". Se alguém souber como colocar tabelas nesse formato de blog, sou todo ouvidos.

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