quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Porno Gospel (em Cyberpunk): Previsão que acertei em uma mesa!

Estou rindo montes.

Em uma mesa recente de Cyber 2020, passada em uma Cybercopa aqui no Rio (em 2014, história alternativa do cenário), uma das coisas que tinha bolado (entre a construção de um tunel subarino Rio-Niterói, um atentado ao cristo redentor, e uma copa do mundo feita entre seleções de mega-corporações, e não mais entre países, etc)  para o cenário, era a existência do "Porno Gospel":


" Porno Gospel: Um ex-produtor de filmes pornográficos Carlos “Bengala” Tigre, agora evangélico, lança a linha de filmes “Oh Jesus”, onde um casal de atores (casados) interpretam cenas de personagens também casados em situações de sexo convencional e heterossexual.



Muitas entidades religiosas protestam contra o que é adjetivado de “esculhambação da fé”, mas as vendas aparentemente vão bem, e o volume 5 já pode ser comprado e baixado pela internet."

E não é que a vida imita a arte?
http://marifuxico.blogspot.com/2012/01/porno-gospel-movimento-defende-filme.html

Eu devia era pedir direitos autorais. Tsc.
Se cuida, Mãe Dinah!

Brega "Nostradamus" Presley



7 comentários:

  1. O pior é que já tinha lido a noticia e estava tentando lembrar onde catso tinha visto isso antes.

    Como Medium, nota 10, mas a memória continua de passarinho.
    B.P.

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  2. "
    "[o filme]Deve retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges."

    hahahahahaha.

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  3. Mas será que as relações sexuais mostradas serão só com fins de reprodução ? :)

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  4. Desculpe Brega, mas eu ia até deixar de comentar isso, pois poderia gerar um mal entendido, mas como defensor das coisas Cristãs, eu tenho que falar. Sou um cara esclarecido e sei de tudo que acontece no meio Cristão, repare que não estou citando religião, mas pura e claramente o que advém de Cristo. Acho, em minha mais humilde opinião que, apesar de tudo isso ser indício da verdade, porque o homem não conhece limites para suas atrocidades sociais, vejo que não há a mínima necessidade de se colocar isto num RPG, haja visto que, isto choca aqueles que amam ao senhor, como eu. Jogo RPG desde 1984 conheço inúmeros sistemas e mundos, porém ainda sou entusiasta do RPG livre de opiniões pessoais ou sensacionalismos pois se falar dos gregos magôo os Troianos e vice-versa, não obstante adoro seus posts e você como pessoa, pois já te encontrei várias vezes no evento de RPG organizado por vocês na point HQ e reconheci lá um exemplo de etiqueta e cultura, desculpe minha opinião pessoal tão esclarecia, um forte abraço dos seus sempre amigos, SUPERNERDS.

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  5. Então vamos lá:
    A idéia na mesa era imaginar alguns desdobramentos de atitudes atuais sociais, extrapolando suas consequências, com um pouco de humor.

    Há uma certa tendência de movimentos evangélicos a re-paginarem algumas situações com as quais não concordam, mostrando como seria em uma versão cristã adequada.

    White Metal e livros em resposta a Harry Potter são exemplos. Caso de livros bons, como a série Narnia, resposta cristã ao "Senhor dos Anéis", também.

    Eu trabalho com sexualidade humana (educação e terapia), e por isso não pude deixar de considerar o tema.

    Existiram outras coisas, como a substituição da Petrobras pela "privatizada" Petrobrax, mudanças de forças governamentais, critica ao transito de São Paulo, partidos politicos novos, movimentos separatistas na região sul, uma dependência de uma empresa estrangeira, etc.

    A parte do "Porno Gospel" partiu de uma pergunta séria de meu cotidiano profissional: O que é criticado pelos evangélicos em filmes eróticos, e como seria uma versão que pudesse, potencialmente, ser aceita por eles e usadas por casias com algum tipo de disfunção a ser trabalhada?

    Isso porque alguns casais em terapia encontram uma função educativa (e levemente erótica, mas direcionada ao parceiro/parceira), que, em não poucos casos, podem ser melhor ilustradas com um audio-visual, uma história (para alimentar a imaginação), etc.

    Em termos de terapia, trabalha-se a relação do casal, da qual a sexualidade faz parte, e muitas coisas, como tempo de excitação da mulher (que é diretente da do homem, e portanto o fato do homem estar com o pênis ereto não significa que a esposa esteja já pronta para a penetração), uso correto de preservativos, carícias estimulantes (não precisam ser nos genitais, diga-se, morder orelha, massagens, etc) são um universo que muitos, evangélicos ou não, desconhecem no cotidiano de um casal.

    E nisso eu acertei, pelo menos na questão da tentativa (monogamico, com casais casados na vida real, etc). Inclusive na questão de muitos religiosos se colocarem contra, afinal é um ato que pode ser ofensivo a alguns, mas não a todos.

    O nome "Oh Jesus" é uma brincadeira, com duplo sentido, mas que fazia parte dentro do contexto irônico da mesa, que extrapolava a realidade atual.

    Não buscou ser desrespeitosa, mas sim fazer rir com uma idéia um tanto esquisita (não necessariamente ruim) que seria um filme erótico baseado em uma modalidade cristã.

    A proposta faz rir no "mundo Real" exatamente por ser estranha (sem julgamento de valores, é apenas algo inesperado, de modo geral). É provocativa, diferente e pode, por que não, dar a casais que precisem, um conteúdo educativo, dentro de determinados parâmetros controlados, e que apresentem uma opção a quem, no momento, não tem nenhuma.

    Repito, a proposta de vídeos EXISTE (não é minha, isso foi um Zeidgeist) e condiz com o que imaginei: Sexo monogamico, educativo, com atores casados na vida real, e não necessariamente aceito por todos, mas uma possibilidade para os que podem ter uso.

    Em termos bíblicos, no entanto, basta ler "Cântico dos Cânticos" para ver que há espaço para uma visão de relação entre um casal que envolva desejo e excitação. É uma parte poética, apaixonada, e, para a época que foi escrita, com um tom talvez levemente erótico.

    No fundo, a ideia não precisa ser encarada como ofensiva. Os vídeos, até onde li, tem uma proposta educativa, o que sempre é bacana. Troque o "porno" por "erótico" (quem tem outro sentido, mais leve e mais corriqueiro), que talvez a idéia lhe pareça menos absurda.

    São feitos para serem vistos pelo casal, e se isso melhora a qualidade da relação sexual deles, na prática, não vejo, profissionalmente, mal algum.

    Abraços
    Brega

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  6. AGORA... "Pole Dance For Jesus" e "Sex Shop Gospel" (soube disso, não vou repassar o link por respeito)... aí vou concordar que é esculhambação.
    Braços

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