quarta-feira, 21 de março de 2012

Dragon Age RPG: Nova arma sugerida: Pilum (Tevinter)


O "Pilum" é uma espécie de lança usada a curta distância, criada pelos romanos e que foi extremamente eficaz na campanha de Juilio Cesar contra os gauleses.
A principal característica da arma é uma ponta de metal que permite perfurar e se prender a escudos, inutilizando os mesmos, e forçando o adversário a abandonar este tipo de proteção.



Em termos de jogo, a arma e sua descrição são, obviamente, não-oficiais:

A origem histórica e militar da arma sugerida aqui é o Império Tevinter. Bastante similar ao Imperio Romano do mundo real (incluindo palavras em latim, como aparece no Set 2), historicamente, os Tevinter atacaram tribos do que hoje é  o Reino de Orlais (similar à França, assim como os romanos atacaram os Gauleses).

Como o uso de escudos de madeira seriam utilizados, a pequena lança "Pilum", poderia ter sido relevante (como foi contra os gauleses) para mudar o jogo.
Assim, a arma, em termos de jogo tem uma habilidade especial: Se lançada contra um adversário com escudo, "prende-se" ao mesmo, aumentanto o peso e inutilizando o escudo como forma de defesa. Se um escudo é atingido, os bônus de escudo para a defesa passam a ser ignorados, diminuindo os numeros de acerto que o atacante necessite em ações de ataques posteriores.

Para equilibrar um pouco, o "Pilum" só é eficaz contra escudos de madeira ou leves, bem como é penetrante contra armaduras de couro. e não traz bônus contra armaduras de ferro ou malhas, nem "inutiliza" escudos de proteção +2 ou mais.

Uma vez utilizada, a arma precisa de um minuto para ser retirada. Uma falha no arremesso "entorta" a ponta da lança, inutilizando-a.


Os dados da lança são:
Nome: Lança "Pilum"
Classe: Lança (lança de Arremesso) 
Dano: 1d6+3 (especial: Inutiliza escudos leves/ Penetrante contra armaduras de couro) 
Minimo de Força:
Custo: 17 moedas de prata.



Faixa Bônus: sobre o cerco de Alesia: Titio Julio, o "caridoso"  (e brilhante, PQoP!), construiu um cerco em trono de uma muralha gaulesa (uma "fechando" os gauleses dentro, e outra, ao redor, protegendo o exército contra inimigos de fora). Mestre no uso da engenharia em guerras, ele simplesmente isolou o exército gaulês de seus possíveis reforços.

Mortos de fome, nem mesmo crianças e idosos foram poupados e morreram aos potes nas muralhas romanas. Esse tipo de "gentileza" era típica em guerras, e faz você, até tu, caro leitor, começar a achar que Brutus não estava tão errado assim em botar as tripas de Cesar no chão do senado romano, depois.

Por fim uma batalha foi travada e o exército gaulês, no Cerco de Alesia (52 AC) foi esmagado.

Vercingetorix, o maior líder gaulês, se entregou e foi exibido em Roma como "troféu" de Cesar, anos depois. Os poucos soldados poupados tiveram as mãos decepadas e foram enviados para suas aldeias para tocar um pouco de terror no inimigo.

Todos os gauleses foram vencidos.
Todos? Bom, nem todos. Uma pequena aldeia resistiu bravamente... Ah, é, isso é gibi do Asterix.
O vídeo abaixo é umt recho do filme "Julius Cesar: The Siege of Alesia".
Para quem gosta do período histórico recomendo, se achar, "O Helenismo" (ou "Os Helênicos") de Toynbee, um autor um pouco de "direita" demais para meu gosto, mas, ainda assim, um bom livro.
O seriado "Roma", da HBO também é bom, e, até onde sei, razoavelmente apurado em termos de precisão histórica.

Abraços,

Brega.

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