sexta-feira, 4 de março de 2011

Brasil Cyberpunk

(a foto em branco e preto foi retirada do suplemento "Firestorm ShockWave, o segundo livro sobre a guerra corporativa, pagina 93)


"A morte Domina o Cangaço, mas

o Cyber-cangaceiro domina até a morte"

Em Cyberpunk 2020 há a seguinte história: Os EUA entraram em uma guerra com paises da América do Sul e perderam. Essa idéia, a de uma guerra amazônica, é comum em temas cyberpunk, como estórias e roteiros de Frank Miller, ou do Brasil enquanto superpotência (em American Flag) mas o cenário de um Brasil Cyberpunk é extremamente falho no material da Talsorian, e, brazucas que somos, podemos dar uma corrigida nisso. Verdade seja dita, em um material que escreve a unica cidade que americanos parecem conhecer como "Rio de JANIERO (como se fosse um portunhol - que não é inverossímel de se imaginar que os autores do livro achassem que aqui se falava espanhol) * Com o advento dos BRICs, ainda por cima, cenários que tragam uma visão do continente e suas condições geo-politicas em 2020 podem, e devem, ser um cenário atraente para jogadores brasileiros.
Assim, não estranhem de ver adaptações do pais para o cenário 2020.



*(A primeira vez que li Cyber tinha esse erro, mas parece que foi corrigido posteriormente para "Rio" apenas, mas o desenho do início do texto são bem claros. Se você, pobre leitor ignorante de como isso é comum nos EUA, sugiro que veja o filme "Mister Magoo" e verá que mesmo filmes de Hollywood cometem esse engano. Aos olhos do americano comum, somos rodos "chicanos" e falamos a mesma lingua no continente abaixo do equador)


E. com vocês, os Cyber-Cangaceiros (adaptação não oficial de classe de personagens para cyber 2020):

A guerra na America do Sul foi um verdadeiro lamaçal para as forças armadas e para a economia americana. Falidos, largaram os americanos em um cenário violento de onde apenas 10% dos soldados conseguiram retornar ao lar.

Para quem conhece um pouco da história do país e sabe de coisas como o governo Vargas enviando milhares de trabalhadores para a região amazônica (para coleta de materia prima para borracha) e nunca tendo feito qualquer movimento de trazê-los de volta, isso talvez não seja tão chocante.

Mas, seria de se esperar um pouco mais de informações sobre, afinal quem foram os soldados que impediram que uma super-potência, falida ou não, conseguisse um avanmço significativo sobre a região.

Resposta: Os cyber-cangaceiros.

Cyber-Cangaceiros

A guerra na América do Sul dependia de um esforço conjunto entre paises da região. O Merco-sul, depois de anos de enfrentar inumeras ditaduras e instabilidade politica, se saiu fortalecido enquanto bloco economico e militar. Deste bloco, o Brasil era uma potência considerável, e seu poderio militar e conhecimento da região amazônica uma dificuldade extra para as forças americanas.

O Brasil, financiado em seu armamento, pela Arasaka, repetia de certo modo sua entrada em uma guerra motivada por forte regionalismo direcionado por interesses estrangeiros, no caso, da mega-corporação japonesa, que tinha conseguido fingir uma aparente preocupação genuina a descendentes de japoneses em São Paulo, e, com isso, alavancar boa vonmtade e influencia para classes politicas.

Não que a guerra não fosse justa, afinal, recuperar a soberania sobre seu proprio território, tomado como propriedade e riqueza de recusros em bio-engenharia, a região amazônica era um local pertencente ao país. Mas o que, talvez pudesse ser resolvido com conflitos armados localizados e muito empenho politico, acabou por ser boicoitado pela Arasaka que ganhava não apenas mais influencia na região, mas tambpém forçava os EUA a se desgastarem com uma guerra complexa e cara.

Soldados Brasileiros começaram a receber um pouco da tecnologia de ponta desenvolvida no conceito de transformar homens em máquinas de guerra. Implantes de braços, pernas, olhos, proteção toráxica, melhorias de reflexos e de audição, passaram a ser incoprporadas em homens com um treinamento de guerra em florestas de alta qualidade, o que colocava a guerrilha realizada como tática, uma forma bastante eficaz na floresta tropical.

Batizados de cyber-cangaceiros, já que a base de treinamento ficava no nordeste brasileiro, estes soldados foram considerados heróis nacionmais,. nmão para menos. Mesmo quando muitos, não informados do que seria conhecido posteirormente como cyber-psicose, começaram a mostrar sintomas de violemncia, a mpédia dos cyber-cangaceiros foi, e ainda é, bastante respeitada.

Alguns destes soldados se mostraram tão excepcionais que foram convidados por corporações americanas para fazerem parte de seus quadros de segurança. Em especial a Petrobrax, uma empresa brasileira de combustíveis fósseis e de alcool, tem usado estes veteranos para fazer sua proteção em Night City, onde começa a competir com gigantes americanas o mercado internacional.

Cyber-cangaceiros são cyber-soldados, e sua ficha inicial deve incluir: Combat Sense, Atenção/Notar; Linguas (protuguês ** + Inglês); Tecnologia Básica, Endurance (que não sei como foi traduzido em português), Rifle, Arma de Fogo, Arte Marcial (jiu-jitsu ou capoeira), Sobrevivencia na Selva.
O personagem deve, ainda rolar 1d6 se tiver implantes iniciais, se cair 1, o personagem tem uma cyberpsicose não-identificada por ele (mas conhecida do mestre).

** (Como brincadeira em minha mesa, a lingua falada no Brasil nos jogos de cyberpunk 2020 é castelhano).

Cyber-Corisco: Solo e Cangaceiro

"Corisco" é na verdade Sebastiano Silva, um veterano das guerras na América do Sul (chamadas aqui de "Guerras Amazônicas"), que era especializado em abater inimigos com um rifle de precisão. Graças a um implante facial e olhos cibernpeticos, sua precisão com um rifle era lendária, valendo-lhe o apelido de "Corisco".
Dono de implantes de ponta, vem subindo na lista de melhores solos do mundo, e já eliminou até mesmo alguns solos de elite europeus. Sua verdadeira face, desfigurada em um ataque de napalm, agora fica coberta por uma máscara cinza. Ele é o chefe atual de segurança da Petrobrax e está a procura de um grupo para misões de proteção e assassinato em nome da corporação Petrobrax. Ex-militar, usa a imagem do cangaceiro histórico para defender a livre-iniciativa e o capitalismo.
Inteligencia 6, reflexos 10/12, Cool 6, humanidade 60/22 (um inicio de uma cyber-psicose identificada e em tratamento atualmente), Sorte 6, TCO (body) 14.
Suas habilidades são : Combate sense 11, rifle 9, SNG 6, Pistola 6, labia 8. conhecimento nas ruas Night City (3- mas aprendendo), Manaus 8, pilotar AV 8, armadilhas 7, demolição 4, armas pesadas 7.

SP natural (sem armadura, só com implantes): 20
Sua arma: Bereta M-108 Rifle +3 N R 6d10 10+1 1 ST 1500
Além disso ele carrega uma pistola pesada (uma Lugger Parabellum, dizem), um facao de mono-filamento (dano 3d6 - monofilamento), e duas granadas sônicas.

Lema: Si Vis Pacem, Para Bellum (que no original quer dizer "Se queres a paz, prepara-te para a guerra", mas que Corisco prefere traduzir como "Civis, passem-nos no Parabellum" (Corisco é um veterano do exército um pouquinho reacionário e não gosta muito de manifestações democráticas).

( Como trilha, sugiro a musica "Perseguição" de Sergio Ricardo, que tem o refrão "Se entrega Corisco/Eu não me entrego não/ Não me entrego ao tenente, não me entrego ao capitão, só me entrego é pra morte, de parabelo na mão" - o que contradiz totalmente a função da musica original ao ser associada ao personagem, antipoda do do filme de Glauber, ressaltemos)

By Brega

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