sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cyberpunk 4/5



Cyberpunk 2020 (e outros)

“Putting the cyber in your Punk”
O nome completo original de´Cyber 2020 é “Cyberpunk: The Roleplaying Game of the Dark Future”. E o cenário do jogo é exatamente sobre um futuro próximo. Onde a “ordem social” não vai nada bem.
Em primeiro lugar, do período em que foi escrito até os dias de “hoje” (2020), temos uma sucessão de cataclismas e acidentes ambientais, o ar é mais poluido, existem mais pessoas e a distribuição de renda é uma merda.
Ao mesmo tempo, a alta tecnologia não conduziu a uma utopia, antes, parece ser totalmente irrelevante para melhorias concretas de vida, e às vezes é até um impecílio.
Os EUA são agora um país fragmentado, com megacorporações japonesas dominando e influenciando cada centímetro da vida do cidadão comum. A Europa, agora unificada, é um paraíso de desenvolvimento e qualidade de vida. A África está um caos, e são cidades-satélites na órbita terrestre o destino de todosque possam pagar por isso. E a AméricaLatina ainda se reconstrói de uma guerraocorrida na floresta amazônica.
A tecnologia é praticamente um personagem da história nos seguintes elementos:
RealidadeVirtual (VR), onde podemos navegar por sites e comunidades em 3-d, e onde implantes cybernéticosgarantem que,se vocêmorrer dentro de umaRV, seu cérebro fritaráforadela também (idéia usada em Matrix, também baseada no livro “Neuromancer” de Gibson).
Implantes cibernéticos: Possivelmente a coisa mais lehgal do universo. Pernas mecânicas, olhos que vêem infravermelho, “Mr. Stud - Implante Sexual”, garras no melhor estilo wolverine e, claro, Cyberpsicose, para aqueles que abusarem demais da reconstrução da imagem corporal.
AVs e afins: Carros voadores, no estilo “Blade Runner”, armaduras de combate, chips de memória e outras invenções bacanas.
Cyber 2020 é um jogo que tende a violência, mas que, nas mãos de um mestre competente, pode se tornar um bom meio de se criar histórias de gato e rato, reflexões sobre, afinal, o que nos faz humanos (no melhor estilo de Phillip K. Dick).
Alguns problemas do sistema éser extremamente datada (chineses e terroristas, por exemplo, parecem uma ameaça ao “American Way of Life” muito mais paupáveis hoje em dia). O sistema d10 tem suas limitações (mas não chega a ser um empecilho de fato), e se for jogar fazendo eventos da vida do personagem vai gastar tempo demais na construçãodo mesmo.
O sistema de combate é bom, e extremamente mortal se usar coisas como munição perfurante, e o universo éelástico aponto de permitir aventuras na prbita terrestre, em cidades submarinas, na àsia, na Europa, no deserto e em grandes metrópolis.
Apesar de não ter u sistema para psiônicos eem 2020 (existe algo em 2027, cybergeneration)m é fácil criar algo assim, eanimês como Ghost in theShell e Akira podem ser adaptados sem dificuldades (uma vez adaptei porexemplo ”parque dos dinossauros, e ficou bom).
O sistema sofreu algumas revitalizações. Por ecemplo, o Cybergeneration, que pode ser jogado de modo independente, com adolescentes de diferentes “tribos urbanas” misteriosamente adquirindo poderes psiônicos, ou o recente 203X, que otimiza e refaz algumas idéias clássicas,e apresenta conceitos novos.

Os edgerunners: Basicamente os personagens são
-Solos (assassinos e guarda-costas),
-Cops (policiais)
-Medias (personagens que tentam mostrar a verdade ao público),
-Fixers (“arranjadores”, traficantes, negociantes de rua, etc),
-Nômades (membros de gangue e trabalhadores que vão de cidade em cidade em busca de empregostemporários),
-Techies e méd-techies (personagens meio inúteis para jogadores, com raras exceções), -Rockerbooys (músicos que cantam para estimular as pessoas a mudarem o mundo),
-Corporates (executivos de corporações)
-Netrunners (hackers).

Posteriormente outras classes depersonagens surgiram ,como os pilotos de acpa (armaduras mecânicas), mas nem sempre são utilizadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário