sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cyberpunk (5/5)


Algo mais sobre o movimento "Cyberpunk":

Billy Idol criou, na década de 90, o subestimado álbum "Cyberpunk".

Ele fez isso criando seu album totalmente via computador e porque , em virtude de um acidente de moto, teria conhecido o termo "cyberpunk" e se interessado.

O album foi mal recebido. Desde o começo, ficando claro que Idol usava o termo apenas como promoção, e sem entender de fato do que falava, acabou não atingindo uma boa repercursão na mídia e é, ainda hoje, um album quase anônimo.

Mas ha alguns pontos interessantes.

Principalmente a introdução do álbum que usa o seguinte prefácio o seguinte trecho (por sua vez baseado em Gareth Branwyn: CYBERPUNK MANIFESTO)


(tradução livre)“O futuro implodiu se implodiu no presente. Sem a ocorrência de guerras nucleares, o novo campo de batalha passou a ser a mente e alma das pessoas. Megacorporações são os novos governos; Informação gerada por computador domina as novas fronteiras.


E, nesta situação, é melhor viver atravéz da ciência e pela química. Estamos todos nos tornando ciborgues. Computadores são ss novas ferramentas bacanas. E, apesar deles dizerem que toda informação deveria ser gratuita, ela não é. Informação é poder e dinheiro no mundo virtual ao qual habitamos. Portanto, desconfie das autoridades.


Cyberpunks são os verdadeiros rebeldes. A Cybercultura está vindo por sob o radar da sociedade comum, ordinária. Uma aliança, maldita, entre o mundo da tecnologia com o mundo das organizações dos divergentes.

Bem-vindos a Cyber corporativismo... cyberpunks!"


Sobre o RPG:
Alguns Suplementos:

Chrome book I, II, III e IV:
uma espécie de catálogo para novas idéias de tecnologia. De todas, o melhor éo CB II, em virtude dos “Full Borgs”, conversões totais de personagens em corpos cibernéticos.

Maximum Metal: Regras para combate de vaículos, construção de veículos como tanques, e a introdução das ACPAS, (Armaduras de combate), que são interessantes em uma campanha.

Home of the Brave: Para muitos, o mais bacana dos suplementos: Traz toda a descrição dos EUA em 2020, regras parasoldados, mariners e afins, novas ACPAS e armas e veículos. Faz “par” com “Land of TheFree”, suplemento com umacampanha usando elementos de Home of theBrave”, incluindo uma “igreja de Elvis”.

Solo of Fortune I e II: tentative de se fazer um livro em formato de simulação de revista “para solos”. O I é bem chato, o II tem algumas coisas interessantes, mas no geral tbm é chatinho.
Outros sistemas Cyber: Gurps e Shadowrun:

De ambos os sistemas, cybergurps, com seu sistema de realidade virtual bastante elogiado, merece algum crédito em pouco mais do que isso. Isso porque a idéia da “cyber-psicose” do 2020 inexiste no Gurps, epessoalmente, creio que faz falta para balancear as aventuras. Não que seja ruim, pelo contrário, mas acaba sendo um universo cyberpunk mais limitado do que o 2020. Mesmo que um grupo opte por jogar Gurps cyberpunk, se tiver a oportunidade de olhar o 2020 e seus inúmeros suplementos, há material ali de tecnologia, ganchos para aventura e conceitos que podem enriquecer, e muito, uma aventura (pessoalmente eu chutaria que bem mais do que outros suplementos de alta tecnologia para Gurps). Se der, vale a pena dar uma checada. Ainda assim, é um universo suficientemente bem descrito para permitir algumas boas mesas.

Shadowrun: De certo modo Shadowrun é um”Ad&D cyberpunk, com seus elfos, anões, dragões e ogros. Infelizmente, nunca joguei, mas costumo ouvir boas referências. Pessoalmente, prefiro pular os intermediários e jogar um cyber mais puro, mas sem dúvidaé um sistema que arrebata, ainda, inúmeros fãs e que deve ter suas qualidades. Vale a pena conhecer (eu pelo menos pretendo fazer isso em breve), de qualquer modo.

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