O pessoal do Saia da Masmorra foi convidado a assistir “O Hobbit!”
em pré-pré-estréia pelo pessoal do Conselho Branco, ontem à noite, no Shopping
Downtown, resolvemos aceitar a empreitada.
Mas sou um fã, não um expert, e
prefiro aguardar a analise do filme de gente que sabe muito mais do que eu,
como o próprio Luciano Bastos (aka TOLKIEN), o Igor, ou mesmo gente do naipe do
Diogo, da Pontos de Experiência. Prefero, ao invés disso, narrar um pouco como
foi ir até lá.
A “Sociedade do Anel Rodoviário”: Estavam no carro Eu, Igor, o
Casal Leandro e Jane, e meu hobbit pré-adolescente favorito, meu filho
Bernardo. Todos empolgados com o convite, e todo mundo morando pela tijuca. O
plano era simples:
O Igor (que na verdade se chama
Leonardo, mas ninguém chama ele assim) viria até minha casa às 18:30, saíriamos
de carro com o Bernardo pegando meu caçula Victor, no Futsal 18:45, chegaríamos
na praça Saes Pena 19:00.
Lá, deixaríamos dois Canibais e embarcaríamos
a Freira no bote, voltaríamos à outra margem, deixaríamos a Freira e embarcaríamos
o canibal o cachorro e o gato... ah, não
isso é outra coisa.
Enfim, de lá, deixaria ele na
casa de minha sogra, pegávamos Leandro e Jane e iríamos para o cinema. E claro,
que um plano assim jamais daria certo.
Primeiro meu celular descarregou.
Na hora que ia colocar o pé pra fora de
casa. Depois de 10 minutos de espera, e sem o Igor chegar, consegui achar um
recarregador que encaixa-se e ler, às pressas, uma mensagem “Teve uma batida,
vou direto para a praça encontrar vocês”. Ahá, pensei eu, era o Igor. Embarquei o Bê no carro, pegamos o
irmão dele, deixamos na casa de minha sogra que avisou:
“Olha, ligou um amigo D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-O !!! seu disse que na sua casa não tem ninguém”.
Pensei eu “Ferrou, a mensagem não era do Igor e ele está na
frente da minha casa me esperando (minha mulher tinha reunião da escola dos
meninos). Sai dirigindo em velocidade máxima (o que, nio meu caso é sempre
metade da velocidade permitida que dirijo muito devagar), cheguei em casa 19:05
e não tinha ninguém (obvio). Peguei o telefone fixo
(que é paradoxalmente, móvel, e fiz o bê
ligar para Igor e Leandro. O Leandro atendeu, só pra avisar que estava em casa
com o Igor (e não, não tinha ninguém D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-O
!!! -Esqueci de dizer que minha sogra é gente boa, mas estressada e exagera
nos recados).
A melhor maneira de ir da tijuca
para a Barra é de carro, e a melhor maneira de ir de carro é com ele cheio, em
boa companhia e a Sociedade do Anel Rodoviário, completa, em vez
de sair na tranquilidade das 19:00 horas, saiu 19:25. Com um detalhe, alguém
lembrou que apesar da sessão, que começava às 20:30, havia o pedido de chegarmos com uma hora de
antecedência. Com o trânsito que esperávamos, havia a chance de demorarmos até 1 1/2 hora.
E lá fomos nós. Subida, transito
livre, transito ruim sem motivo, decida, transito livre e depois parado sem
motivo, olhando o relógio a cada pouco tempo. Uma velhinha me ultrapassou me
chamando de lerdo, mas fazer o quê?
Chegamos pontualmente às 20:35,
com gente pulando do carro para ir até o
cinema, a epopeia de achar lugar, depois de pedir informação para um “Ganjalf”
por alí, mas pegamos a fila andando e conseguimos a entrada, junto com uma
coca-cola e uma pipoca de brinde. E MUITA gente fantasiada.
Quase apanhei
quando elogiei a fantasia bacana de Gandalf de uma garota fantasiada de Guile (sou
péssimo com nomes) e entramos. Apagaram as luzes e... ah, o filme?
Bom, vimos o filme. Não querem spoliers, pois não?
BOM FILME, parou mais ou
menos onde achava que ia acabar, musica excelente e umas cenas com piadinhas
especiais para fãs da obra, mas que a maioria deve entender.
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| (entrada 10-C, entrada 10-C, era por aqui...) |
....E de volta outra vez:
O que, acharam que a volta ia ser
fácil? E foi, só perdemos um tempão tentando lembrar onde estava o carro.
Um apagão sinistro na subida para o Alto da Tijuca deixou a estrada mais sinistra que Mordor, por sinal.
Depois de deixar o pessoal em casa, cheguei com meu hobbit em
casa quase uma da matina, dormindo no banco, exausto, mas feliz.
Divertidíssimo, e agradeço o convite e a companhia.
Abraços,
Brega Presley
